Educação
Sindicatos de professores de São Paulo entram na Justiça contra volta às aulas
Na quarta-feira, o governo Doria publicou regras para a retomada gradual a partir de 8 de setembro, com adicional a professores
Sindicatos de professores de São Paulo entraram na Justiça contra a volta às aulas presenciais no Estado durante a pandemia de coronavírus.
A ação civil pública é movida pela Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e pelo Centro do Professorado Paulista (CPP).
As entidades consideram prematuro o retorno às unidades escolares e alegam que o plano estadual não oferece segurança aos estudantes, professores e demais servidores da educação.
Em agosto, as entidades recorreram ao Ministério Público pautando a mesma questão.
Na quarta-feira 2, o estado publicou as regras para o retorno às atividades de maneira gradual já a partir de 8 de setembro.
Ficam autorizadas a reabrir as escolas públicas e particulares que estiverem em regiões que se mantiveram na fase amarela do Plano São Paulo nos últimos 28 dias.
A partir da data, as escolas podem funcionar com atividades de reforço e recuperação da aprendizagem; acolhimento emocional; orientação de estudos e tutoria pedagógica; plantão de dúvidas; avaliação diagnóstica e formativa; atividades esportivas e culturais.
Também está previsto o uso da infraestrutura de tecnologia da escola para estudo e acompanhamento de atividades escolares não presenciais.
O governo anunciou ainda o pagamento de adicional a professores que toparem pegar aulas a mais presenciais nas unidades, para além das que ministram no ensino remoto. O governador João Doria sinalizou o retorno compulsório da rede a partir de 7 de outubro.
Algumas cidades decidiram não retornar às aulas este ano
Ao menos cinco cidades da Grande São Paulo e do ABC paulista já decidiram não retomar o ensino presencial neste ano, dentre elas, Vargem Grande Paulista, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
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