Educação

Faculdade que teve verba bloqueada pelo MEC fica sem energia

Em maio, a reitora da UFMT afirmou que o bloqueio orçamentário poderia levar à paralisação das atividades a partir de julho

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A Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) teve seu fornecimento de energia cortado nesta terça-feira 16 por falta de pagamento. A informação foi confirmada pelo Diretório Central dos Estudantes e confirmado pela Secretaria de Infraestrutura. Estaria em atraso um total de seis contas de energia, quatro de 2018 e duas de 2019. A UFMT informou que segue em negociações com a Energisa para o estabelecimento do serviço.

O primeiro corte de energia aconteceu no campus Cuiabá, mas afetou outras quatro cidades: Rondonópolis, Barra do Garças, Pontal do Araguaia e Sinop. Não há previsão do restabelecimento da energia nos campus.

Em maio deste ano, a reitora da UFMT, Myrian Thereza Serra, havia afirmado que o bloqueio de 34 milhões de reais do orçamento anual poderia levar à paralisação das atividades a partir de julho.

 

A UFMT atende mais de 34 mil alunos em seus 106 cursos de graduação e nos 62 de pós-graduação (mestrado e doutorado).

O Ministério da Educação se posicionou em nota afirmando que o ministro Abraham Weintraub vai adotar medidas emergenciais para a religação imediata de energia elétrica nos quatro campi que compõem a Universidade. O texto afirma que ele também “vai tomar as medidas cabíveis tanto administrativas como judiciais para a responsabilização dos envolvidos pela má gestão na UFMT”.

Segundo a nota, o ministro tomou conhecimento da situação na quinta-feira 11 quando chamou a reitora ao ministério e autorizou o repasse de 4,5 milhões para quitar a dívida das contas de luz com a concessionária de Mato Grosso. “Os valores, herdados no governo anterior, correspondem ao montante de 1,8 milhão. A liberação do limite de empenho foi realizada na sexta-feira 12 com o compromisso da reitora para o pagamento imediato da referida dívida”, disse o ministério.

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