Economia

Número de pedidos de falência é o maior para o mês de maio desde 2009

Baixo crescimento econômico e impacto gradual de medidas de estímulo ao consumo estariam ampliando pressões sobre cobrança de débitos

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O número de pedidos de falência voltou a crescer em maio. Segundo a Serasa Experian, os pedidos passaram de 165 em abril para 203 em maio. Esse foi o maior número já registrado para o mês desde maio de 2009, quando foram efetuados 255 requerimentos. Segundo os dados, no mesmo período do ano passado foram feitos 168 pedidos de falência.

Dos 203 requerimentos de falência, 105 foram de micro e pequenas empresas, 67 de médias e 31 de grandes. De acordo com os economistas da Serasa, o baixo crescimento econômico, as incertezas globais e o impacto gradual das medidas de estímulo ao consumo estão ampliando as pressões sobre a cobrança de débitos empresariais, gerando maior volume de falências requeridas. “Vale ressaltar que esse aumento das falências requeridas em relação às decretadas e às recuperações judiciais requeridas caracteriza a sua utilização como instrumento de cobrança”, informa, em nota, a Serasa.

Os dados mostram ainda que as recuperações judiciais requeridas também evoluíram chegando a 82. Esse foi o maior número para o mês de maio desde a edição da nova Lei de Falências, há sete anos. Em abril foram registrados 57 requerimentos e, em maio do ano passado, 51.

*Publicado originalmente em Agência Brasil.

O número de pedidos de falência voltou a crescer em maio. Segundo a Serasa Experian, os pedidos passaram de 165 em abril para 203 em maio. Esse foi o maior número já registrado para o mês desde maio de 2009, quando foram efetuados 255 requerimentos. Segundo os dados, no mesmo período do ano passado foram feitos 168 pedidos de falência.

Dos 203 requerimentos de falência, 105 foram de micro e pequenas empresas, 67 de médias e 31 de grandes. De acordo com os economistas da Serasa, o baixo crescimento econômico, as incertezas globais e o impacto gradual das medidas de estímulo ao consumo estão ampliando as pressões sobre a cobrança de débitos empresariais, gerando maior volume de falências requeridas. “Vale ressaltar que esse aumento das falências requeridas em relação às decretadas e às recuperações judiciais requeridas caracteriza a sua utilização como instrumento de cobrança”, informa, em nota, a Serasa.

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*Publicado originalmente em Agência Brasil.

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