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Voto impresso ‘encarece bastante’ o processo eleitoral, conclui Polícia Federal
A estimativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é que a adoção do voto impresso tenha um custo de cerca de 2 bilhões de reais
Peritos da Polícia Federal reconheceram que a adoção do voto impresso ‘encarece bastante’ o processo eleitoral. A conclusão consta no relatório sobre as urnas eletrônicas produzido pela PF nas eleições municipais de 2016. A informação é da CNN Brasil.
Trechos do relatório foram usados pelo presidente Jair Bolsonaro na transmissão ao vivo na última quinta-feira 29, em que o presidente prometeu, mas não apresentou provas de fraudes nas urnas. O documento diz que implementar o procedimento seria ‘satisfatório para atender ao requisito de auditoria’, mas conclui que encareceria bastante o processo e aumentaria significativamente a possibilidade de falhas mecânicas nas urnas.
A estimativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é que a adoção do voto impresso tenha um custo de cerca de 2 bilhões de reais. Segundo a Corte, a adoção de medida também cria problemas de armazenagem, transporte e segurança de urnas com votos de papel.
O documento da PF afirma ainda que o atual sistema eletrônico pode ser auditado a partir da totalização dos boletins de urna, emitidos pelas zonas eleitorais. O relatório, no entanto, reconhece a necessidade de aperfeiçoamento o sistema.
A PEC do voto impresso está em análise pela comissão especial sobre o tema na Câmara dos Deputados. O relatório deve ser votado nesta semana. Até o momento, há uma forte resistência de partidos e parlamentares ao tema e a expectativa é que ele não seja aprovado. O próprio presidente Jair Bolsonaro já admitiu que as chances da proposta avançar são pequenas.
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