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Reação das Forças Armadas tenta intimidar o combate à corrupção, diz Eliziane Gama

Segundo a senadora, a postura dos militares após uma declaração de Omar Aziz foi desnecessária: ‘Ele não generalizou’

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A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), colaboradora informal da CPI da Covid, repudiou nesta sexta-feira 9, em entrevista a CartaCapital, a pressão do comando das Forças Armadas sobre os trabalhos da comissão.

Na sessão da última quarta, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que “fazia muito tempo que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo”. A declaração gerou respostas oficiais dos militares, inclusive em tom de ameaça.

“Omar Aziz não generalizou. Ele fez uma definição clara de que se referia a pessoas das Forças Armadas, não às instituições”, disse Gama.

“Mesmo assim, você teve a emissão de uma nota daquela magnitude, em uma tentativa de intimidar os trabalhos da CPI. As Forças Armadas fazem uma manifestação com uma nota dura, assinada por seus principais comandantes, para intimidar uma ação que o Brasil quer e todos nós queremos: o combate à corrupção”, acrescentou.

A senadora ainda afirmou que os parlamentares não se sentirão intimidados pelas ameaças. “A CPI vai continuar o seu trabalho”, completou Eliziane Gama.

Assista à íntegra da entrevista:

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