CartaExpressa

‘Quanto você acha que vale uma vaga para o STF?’, pergunta Bolsonaro, sem saber que estava no ar

‘Pra mim é fácil. Manda um sapato número 43, meu número aqui, tá? Um beijo. Pronto, resolveu o problema’

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro não percebeu que estava ao vivo nas redes sociais na tarde desta quarta-feira 27, durante o intervalo de uma entrevista que concedia à Rádio Jovem Pan.

Ao tratar, aparentemente, de esquemas de corrupção em pedágios, o ex-capitão diz que, “no passado, o cara que fazia contrato levava uma caixa de dinheiro embora, metia a caneta no contrato ‘não, passa para 20 o pedágio.”

A gravação, divulgada pelo site Metrópoles, segue de forma confusa.

“O pedágio de moto no Paraná, 9 reais. Agora, o que eu apanho por causa disso… Pra mim é fácil. ‘Manda um sapato número 43, meu número aqui, tá? Um beijo’. Pronto, resolveu o problema. Chegava um sapato cheio notinha de 100, verdinha, dentro. Quanto você acha que vale a vaga para o Supremo?”, emendou Bolsonaro, até ser alertado por um assessor de que a transmissão estava no ar.

Constrangido, o presidente sorri e tenta prosseguir. “Então, é isso daí, isso é o Brasil. A gente apanha pra cacete, o tempo todo. E tem gente que não dá valor… Oh, tem que resolver tudo. Não dá pra resolver tudo, vamos devagar.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar