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Pode ser que ocorra um racionamento de energia, admite Mourão

‘Vamos torcer’, afirmou o vice-presidente; postura contraria a estratégia do governo de Jair Bolsonaro

Hamilton Mourão e Jair Bolsonaro. Foto: Sergio Lima/AFP
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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta quarta-feira 1 que o Brasil corre o risco de passar por um racionamento de energia elétrica. A declaração contraria a estratégia adotada até aqui pelo governo de Jair Bolsonaro, que nega publicamente a possibilidade.

“O governo tomou as medidas necessárias, criou uma comissão para acompanhar e tomar as decisões a tempo e a hora no sentido de impedir que ocorra isso, que haja apagão. Agora, pode ser que tenha que ocorrer algum racionamento. O próprio ministro [Bento Albuquerque, de Minas e Energia] falou isso, né? Vamos torcer”, disse Mourão a jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto.

Na terça-feira 31, Bento Albuquerque fez um pronunciamento em cadeia nacional de TV e rádio para reforçar a gravidade da crise hídrica que o Brasil enfrenta.

Segundo ele, “para aumentarmos a segurança energética e afastarmos o risco de falta de energia no horário de maior consumo, é fundamental que a administração pública, em todas as suas esferas, e cada cidadão consumidor nas residências e nos setores do comércio, de serviços e da indústria participemos de um esforço inadiável de redução do consumo”.

No discurso, o ministro pediu que se elimine “todo o desperdício no consumo de energia, desligando luzes e aparelhos que não estão em uso, aproveitando mais a luz natural, reduzindo a utilização de equipamentos que consomem muita energia, como chuveiros elétricos, condicionadores de ar e ferros de passar”.

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