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PMs denunciados pela execução de jovens em São Paulo têm prisão decretada

Os agentes atuaram na ação que culminou com a morte dos jovens Felipe Barbosa da Silva e Vinícius Alves Procópio

Créditos: Reprodução / Record TV Créditos: Reprodução / Record TV
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Os policiais militares envolvidos na morte de dois jovens na zona sul da cidade de São Paulo no dia 9 de junho tiveram a prisão preventiva decretada. André Chaves da Silva, Danilton Silveira da Silva e Jorge Baptista Silva Filho foram denunciados na terça-feira 13 por promotores de Justiça do III Tribunal do Júri da Capital pelo crime de homicídio qualificado praticado.

Os agentes atuaram na ação que culminou com a morte dos jovens Felipe Barbosa da Silva e Vinícius Alves Procópio, executados com cerca de 50 tiros.

De acordo com os promotores Fabio Tosta Horner e Thomás Mohyico Yabiku, os denunciados foram acionados para atender ocorrência de roubo e perseguiram o veículo ocupado pelas vítimas. Em seguida, o carro em que estavam Felipe e Vinícius colidiu com outro carro, momento em que os policiais André e Danilton se aproximaram e atiraram várias vezes contra a dupla, que estava dentro do automóvel, sem condições de apresentar resistência. Já Jorge, segundo o relato, deu apoio moral e material aos colegas de farda, “permanecendo na cena do crime, pronto para agir caso ocorresse alguma interveniência, garantindo que o resultado morte das vítimas ocorresse, como de fato ocorreu”.

Para a Promotoria, a ação dos PMs ignorou a condição humana das vítimas — ou seja, em total afronta aos direitos e garantias fundamentais previstos no artigo 5º, da Constituição.

 

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