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Pazuello nega ter ignorado contatos da Pfizer para a compra de vacinas, mas não apresenta provas

A CPI solicitou que o general mostre documentos que prove sua afirmação

Eduardo Pazuello em depoimento à CPI da Covid, no Senado. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
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Em depoimento na CPI da Covid nesta quarta-feira 19, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, negou ter ignorado contatos da farmacêutica Pfizer sobre a compra de vacinas contra a Covid-19.

Tanto o gerente-geral da farmacêutica na América Latina, Carlos Murillo, quanto o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten afirmaram em depoimento na CPI que o governo não respondeu os contatos da Pfizer iniciados em agosto de 2020 para viabilizar a compra de imunizantes.

Pazuello afirmou que todos os contatos foram respondidos e que a pasta aguardava uma tratativa de contrato. O ex-ministro afirmou, também que o presidente Jair Bolsonaro também estava envolvido nas negociações.

Uma carta de intenções, tornada pública em meio à CPI, mostra que a Pfizer ofereceu a vacina ao governo no dia 12 de setembro. A CPI solicitou que o general mostre documentos que prove sua afirmação.

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