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‘O partido se fortalece depurando-se’, diz presidente do PSOL após saída de ala contrária à aliança com Lula

Um grupo de 139 integrantes do PSOL também criticava a federação com a Rede Sustentabilidade

Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL
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O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, se manifestou nesta quarta-feira 1º sobre a desfiliação de uma ala do partido crítica à aliança com Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) e à federação com a Rede Sustentabilidade.

Medeiros escreveu nas redes sociais: “’O Partido se fortalece depurando-se’. Lenin, 1920″.

Pouco antes, um grupo de 139 integrantes do PSOL, entre eles Plinio de Arruda Sampaio Júnior, anunciou a desfiliação em massa da sigla. O comunicado se deu por meio de uma carta intitulada “Ruptura com o PSOL” e publicada em um site próprio. Nela, os ex-filiados chamaram de “golpe irreparável” a adesão da legenda à chapa Lula/Alckmin e a formação de uma federação com a Rede.

No texto, dividido em 20 tópicos, eles alegam que a fundação do PSOL, em 2004, foi uma forma de “rechaçar o colaboracionismo de classes e apoiar as lutas dos trabalhadores”, em referência ao governo do então presidente Lula.

O texto também faz uma série de críticas à direção do PSOL. Diz, em um dos trechos, que a cúpula pensa apenas em salvar o acesso ao fundo partidário e disputar a representação parlamentar no que chamam de “instituições burguesas”. Afirma ainda que a direção se adaptou “progressivamente” aos “parâmetros da institucionalidade burguesa” e, como consequência, o espaço para a defesa do socialismo foi “gradativamente banido do debate interno”.

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