CartaExpressa

Número de beneficiários do Auxílio Brasil será menor do que do Bolsa Família

Novo programa deixará de fora ao menos 558 mil famílias que vivem em condições de extrema pobreza, segundo levantamento

Cartão do benefício do Bolsa-Família. Foto: Governo do Piauí
Apoie Siga-nos no

O Auxílio Brasil, programa social criado pelo governo Jair Bolsonaro em substituição ao Bolsa Família, deixará de fora ao menos 558 mil famílias que vivem em condições de extrema pobreza. O levantamento foi feito pelo UOL com base no Cadastro Único (CadÚnico).

De acordo com o portal, o programa foi subdimensionado, podendo contemplar menos famílias do que aquelas consideradas miseráveis no Brasil. Ao todo, o País tem mais de milhões de famílias nesta situação. 

Até maio deste ano, o número de benefícios era maior que o de miseráveis. Com o agravamento da crise econômica, os efeitos da pandemia e o aumento da inflação, houve um crescimento significativo da pobreza. O efeito não foi considerado pelo governo ao planejar o Auxílio Brasil.

Além de não dimensionar os efeitos da pandemia, ou abranger o déficit crescente de famílias em situação de vulnerabilidade, o programa ainda reduziu o número de beneficiários em relação ao último pagamento do Bolsa Família em 1%.

A perspectiva do governo é que até dezembro o novo programa de distribuição de renda atinja 17 milhões de famílias. No entanto, ainda falta a origem dos recursos para viabilizar o custeio.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar