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No dia das 600 mil mortes, CPI lamenta ‘descaso’ do governo: ‘Nem nos piores pesadelos poderíamos imaginar’

Em nota, senadores criticam ‘a negligência e a omissão’ de Bolsonaro na aquisição de vacinas

FOTO: WALDEMIR BARRETO/AGÊNCIA SENADO
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Os membros da CPI da Covid consideram ‘inaceitável’ a marca de 600 mil mortes pela Covid-19 que o País atingiu nesta sexta-feira 7. Em nota, os senadores da comissão destacam que “nem em nossos piores pesadelos poderíamos imaginar que, em menos de dois anos, tantos brasileiros chorariam seus mortos graças ao descaso de seus governantes, principalmente daqueles que ocupam o governo federal”.

No texto, o presidente do colegiado, Omar Aziz (DEM-AM), o vice, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), reforçam que a CPI, “com seu trabalho técnico e baseado em fatos e evidências, conseguiu mostrar ao Brasil e ao mundo como o descaso, a negligência e a omissão do governo federal na aquisição de vacinas e a sua insistência em medicamentos sem eficácia comprovada contribuíram para agravar a pandemia”.

A comissão ainda reafirma que os aprendizados adquiridos ao longo dos trabalhos devem permanecer na consciência dos brasileiros. “Quando estão em jogo questões cruciais como o direito à vida e à saúde, não podem existir dois lados”.

A manifestação também é assinada pelos senadores Otto Alencar, Tasso Jereissatti, Humberto Costa, Eduardo Braga, Alessandro Vieira, Rogério Carvalho, Simone Tebet, Eliziane Gama, Leila Barros, Zenaide Maia, Jean Paul Prates e Fabiano Contarato.

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