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Nenhuma variante é tão preocupante como a do Amazonas, diz pesquisador da Fiocruz

Cepas do Reino Unido e da África do Sul não chamam tanto a atenção quanto a brasileira nos laboratórios

Paciente é submetido a teste para Covid-19. Foto: Bertrand Guay/AFP
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Com o agravamento da situação nacional em relação ao enfrentamento à Covid-19, uma das maiores inimigas das tentativas de contenção da doença é a cepa P1, originária do Brasil.

Para o vice-presidente da Fiocruz do Amazonas, o primeiro estado a sofrer o forte impacto do potencial de contaminação da variante, nenhuma das outras cepas “chega perto do tamanho do problema causado pela P1 hoje”.

A declaração foi feita por Felipe Naveca ao portal G1. Nos laboratórios, afirma, outras variantes provenientes da África do Sul e do Reino Unido, por exemplo, não despertam tanto alerta quanto a P1.

Ainda não há dados conclusivos sobre a capacidade do vírus ser mais letal, mas a cepa é, de fato, mais transmissível e faz as células desenvolverem uma elevada carga viral.

Naveca ainda acrescenta que, caso o Brasil tivesse tido uma ampla política de distanciamento, o vírus não teria a vantagem que teve em se propagar.

“Nós deixamos várias pessoas sendo infectadas ao mesmo tempo e nós chegamos a essa situação”, declarou.

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