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Na gestão Pazuello, Saúde firmou contratos milionários com indícios de fraudes, informa JN

Gestor nomeado por Pazuello dispensou licitação para reformas de galpões e da sede do ministério no Rio

Jair Bolsonaro e Eduardo Pazuello. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O Jornal Nacional, da TV Globo, revelou nesta terça-feira 18 uma série de indícios de fraudes em contratos celebrados pelo Ministério da Saúde no Rio, durante a gestão de Eduardo Pazuello.

As possíveis irregularidades teriam sido registradas no processo de escolha, sem licitação, de empresas que teriam a responsabilidade de reformar prédios antigos.

De acordo com a reportagem, o coronel da reserva George Divério autorizou em novembro de 2020 duas contratações sem licitação que, somadas, se aproximam de 30 milhões de reais. O militar foi nomeado por Pazuello em junho para comandar a Superintendência do Ministério da Saúde no Rio.

O telejornal informou ainda que dois sócios da empresa LLEED Soluções, indicada para reformar galpões na zona norte da cidade do Rio, haviam se envolvido em um escândalo em contratos com as Forças Armadas. Tratam-se de Fábio de Resende Tonassi e Celso Fernandes de Mattos.

Também em novembro, Divério autorizou uma ampla reforma na sede do Ministério da Saúde no Rio, ao custo de cerca de 20 milhões de reais, mais uma vez sem licitação. Uma microempresa chamada SP Serviços teria sido convidada a realizar a obra.

Diante dos indícios de fraude, a Advocacia-Geral da União reprovou as dispensas de licitação e os contratos foram anulados. Mas a AGU defende a investigação dos indícios de conluio entre os servidores e a empresa contratada.

À TV Globo, a Superintendência do Ministério da Saúde no Rio declarou que atuou dentro da normalidade em relação à dispensa de licitação.

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