CartaExpressa
Mandetta nega desistência de candidatura à Presidência e diz que anúncio foi ‘precipitado’
‘Meu nome continua dentro desse partido colocado, é natural que se olhe’, afirmou o ex-ministro de Jair Bolsonaro
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) afirmou nesta quinta-feira 25 que não há “nenhuma decisão tomada” sobre uma possível candidatura à Presidência em 2022. O DEM está em processo de fusão com o PSL para a criação do União Brasil. A nova sigla será comandada pelo presidente do PSL, Luciano Bivar.
Foi o próprio Bivar quem, mais cedo, anunciou a suposta desistência de Mandetta. “O Mandetta disse que prefere disputar cargo no Legislativo em Mato Grosso do Sul. Não descartamos apoiar ninguém. Entraram no radar MDB, PSDB e Podemos, com Moro. Mas também podemos ter candidatura própria”, disse ao blog de Gerson Camarotti no G1.
Horas depois, à GloboNews, Mandetta declarou que “de uma reunião que era para ser de discussão de cenário precipitou-se em dizer que houve uma desistência de campanha”.
“Eu jamais vou desistir do Brasil, de dar a minha opinião, de colocar a minha visão. Se tiver alguém que seja essa pessoa que junte… É o Moro, é o Doria, é o Eduardo Leite? Eu sou companheiro para tudo, desde que tenha coerência, maturidade e conteúdo. Meu nome continua dentro desse partido colocado, é natural que se olhe. Tem outros nomes dentro do partido que podem ter condição de levar. Então, vamos ver como será o andar”, acrescentou.
Mandetta também afirmou que da reunião saíram “ruídos de comunicação” e que o anúncio da desistência decorre de uma interpretação de Bivar. Frisou, porém, que o novo partido deverá promover um “debate interno para ver o caminho que vai tomar”.
“Eu sou companheiro para estar junto de quem aglutina. Se o meu nome aglutinar, estou à disposição do meu partido. Não sei como será agora nessa nova agremiação política, que está se reconhecendo”, completou o ex-ministro de Jair Bolsonaro.
Relacionadas
CartaExpressa
Bolsonaro tenta retirar Zanin do julgamento de recurso contra inelegibilidade
Por CartaCapitalCartaExpressa
Bolsonaro tenta retirar Zanin do julgamento de recurso contra inelegibilidade
Por CartaCapitalCartaExpressa
Brasil ultrapassa 1,5 mil mortes por dengue neste ano
Por CartaCapitalCartaExpressa
Operação da PF apura desvios de verbas da Saúde em cidade onde irmã de ministro é prefeita
Por Wendal CarmoUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.