CartaExpressa
Malafaia cobra quebra de sigilos dos pastores do MEC: ‘Não vamos tomar lama’
O líder evangélico ainda minimizou a responsabilidade do presidente Bolsonaro diante suposto gabinete paralelo no ministério da Educação
O pastor Silas Malafaia pediu que o Ministério Público Federal e a Polícia Federal quebrem os sigilos fiscal e telefônico dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, da Assembleia de Deus, suspeitos de atuarem em um gabinete paralelo no Ministério da Educação e de movimentarem verbas da pasta.
“Investigue a fundo. Quebra o sigilo fiscal e telefônico desses dois pastores. Vai fazer um favor aos pastores evangélicos do Brasil”, disse em vídeo veiculado em suas redes sociais.
“Nós somos mais de 200 mil pastores neste País e não vamos tomar lama por causa de dois camaradas”, completou.
O líder evangélico também saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro. “Qual é o crime do presidente, o que ele tem com isso? O presidente dizer ‘vá ao ministro’ é a coisa mais comum”, disse ao criticar o PT e alegar que eles não são iguais ao partido que acobertava ‘seus ladrões e corruptos’.
“Eu não estou aqui para encobrir nada, queremos uma investigação profunda. Mas não aceitamos maldade de botar pecha em pastores. Eu não aceito isso”, declarou.
Bolsonaro, pastores e as verbas do MEC. Assista! https://t.co/9lxlhVGjxI
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) March 25, 2022
Relacionadas
CartaExpressa
TSE condena União Brasil a devolver R$ 765 mil por gastos irregulares do PSL em 2018
Por Marina VereniczCartaExpressa
Petroleiros criticam decisão da Petrobras de pagar dividendos extras
Por Wendal CarmoCartaExpressa
Lira diz ser ‘imprescindível’ maior participação de Lula na articulação política
Por CartaCapitalCartaExpressa
AtlasIntel/CNN: Bruno Engler lidera corrida pela prefeitura de BH, seguido por Rogério Correia
Por André LucenaUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.