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Lula tem vantagem de 33 pontos para Bolsonaro entre os beneficiários do Auxílio Brasil
Bolsonaro ainda não conseguiu converter as ações da PEC Eleitoral em intenções de voto
Lula (PT) é o favorito de 58% dos beneficiários do Auxílio Brasil para ocupar o cargo de presidente da República em 2023. Os dados são da nova rodada da pesquisa PoderData, divulgada nesta quinta-feira 4.
O levantamento mostrou que, em apenas 15 dias, o volume de apoiadores do petista no segmento cresceu 6 pontos percentuais. O ex-presidente já havia saltado 9 pontos naquele momento. No mesmo período de duas semanas, Jair Bolsonaro (PL) viu suas intenções de voto caírem 7 pontos, de 32% para apenas 25%. Em um mês, a queda é de 12 pontos.
Há um mês, a diferença entre os dois candidatos no grupo era de apenas 6 pontos percentuais. Atualmente, a distância entre Lula e Bolsonaro entre os beneficiários do Auxílio Brasil é de 33 pontos.
O ex-capitão apostava na PEC Eleitoral, que concedeu aumento de 200 reais no benefício, para alavancar o apoio nesta camada da população, onde já estava em desvantagem. Até o momento, no entanto, não colheu resultados práticos, de acordo com o levantamento. Vale ressaltar, porém, que apesar do nível de conhecimento do aumento do Auxílio ser alto, o dinheiro ainda não chegou na conta dos beneficiários.
Para chegar aos resultados desta quinta, a PoderData entrevistou 3.500 eleitores entre os dias 31 de julho e 2 de agosto. O levantamento geral, contratado pelo site Poder360 em parceria com a TV Cultura, tem margem de erro de 2 pontos percentuais. No recorte daqueles que recebem o Auxílio Brasil, a margem sobe para 3,4 pontos. O registro da pesquisa no Tribunal Superior Eleitoral é BR-08398/2022.
A pesquisa desta quinta também mostrou que, no cenário eleitoral geral, Lula lidera com 43% das intenções de voto, ante 35% de Bolsonaro. Ciro Gomes (PDT) somou 7% e segue em terceiro lugar. A sondagem também mostrou que o ex-presidente tem vantagem no segundo turno contra os dois principais adversários. Bolsonaro, por sua vez, estaria em pé de igualdade com Ciro – ambos com 40% – em um eventual segundo turno.
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