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‘Houve uma potencialização da tal pandemia’, diz Bolsonaro no dia das 600 mil mortes
O ex-capitão tornou a alegar que o Brasil ‘é um dos países que menos sofreram na economia por ocasião da pandemia’
O presidente Jair Bolsonaro voltou a minimizar, nesta sexta-feira 8, a gravidade da Covid-19. No dia em que o País chegou a 600 mil mortes pela doença, o ex-capitão disse que houve “potencialização” da “tal pandemia”, durante a 1ª Feira Brasileira do Nióbio, em Campinas (SP).
No início do discurso, alguns dos presentes protestaram contra o presidente, ao que apoiadores responderam com vaias. Na sequência, Bolsonaro atacou os manifestantes e disse que abandonaria o local “se ela [uma das mulheres que o criticaram] me responder quanto é 7×8”. Ainda afirmou que os participantes da feira que o questionaram “são dignos de pena” e que “temos dó das pessoas que agem dessa maneira”.
“Em parte dá certo o nosso governo, apesar da tal da pandemia, que houve uma potencialização, em que pesem as mortes. Lamentamos as mortes, mas houve uma politização enorme”, afirmou. “Se comparar meu perfil de ministros com os anteriores, há uma brutal diferença”.
Bolsonaro tornou a alegar que o Brasil “é um dos países que menos sofreram na economia por ocasião da pandemia”.
“Eu fui alijado da possibilidade de ter um plano para combater a pandemia. Esse poder foi dado a governadores e prefeitos. Eu sempre disse que não podemos dissociar o combate ao desemprego do combate ao vírus. Se era para achatar a curva, que curva é essa que durou mais de um ano?”, acrescentou, em uma nova tentativa de responsabilizar estados e municípios pelo avanço da inflação. “As consequências estão aí”.
O presidente ainda declarou que “o mais difícil é se manter no poder” e que “é o tempo todo desgaste”.
“Uma CPI que é um circo. Tentam nos acusar do que não fizemos. Onde vai acabar isso? Quem perde com isso?”.
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