CartaExpressa
Guedes minimiza crise hídrica: ‘Qual o problema? Que a energia vai ficar um pouco mais cara?’
O ministro da Economia também voltou a reclamar do que chamou de ‘antecipação das eleições’
O ministro da Economia, Paulo Guedes, tentou minimizar nesta quarta-feira 25 o impacto da crise hídrica sobre a “retomada” da atividade econômica. Ele se referiu à situação como uma “nuvem no horizonte” da suposta recuperação.
“Estou muito confiante que nós vamos atravessar. Se no ano passado, que era o caos, nós nos organizamos e atravessamos, por que nós vamos ter medo agora? Quer dizer, qual é o problema agora: que a energia vai ficar um pouco mais cara porque choveu menos? Ou o problema é que está tendo uma exacerbação porque anteciparam as eleições?”, questionou o ministro no lançamento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, na Câmara dos Deputados.
“Tudo bem, vamos tapar os ouvidos e vamos atravessar”, completou.
Na última segunda-feira 23, Guedes já havia reclamado do que chamou de “antecipação” do clima eleitoral de 2022.
“Estávamos realmente decolando e, agora, há uma espécie de antecipação das eleições, que, evidentemente, tem impacto sobre as expectativas. Essa antecipação naturalmente prejudica. Causa muito barulho”, disse o ministro durante o 41º Congresso Internacional da Propriedade Intelectual.
Relacionadas
CartaExpressa
Jair Renan Bolsonaro vira réu por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica
Por CartaCapitalCartaExpressa
STF define as penas de mais 14 golpistas do 8 de Janeiro
Por CartaCapitalCartaExpressa
Defesa de Bolsonaro quer reunião com Moraes para ‘elucidar’ esconderijo em embaixada
Por CartaCapitalCartaExpressa
PF não indicia Bolsonaro por importunação de baleia no litoral de São Paulo
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.