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Guedes defende aumento ‘modesto’ para o Bolsa Família e pede ‘socorro’ por precatórios

‘Guedes é tão meu amigo que coloca no colo um filho que não é meu’, disse o presidente do STF, Luiz Fux

O ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Evaristo Sá/AFP
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira 15 que defende um aumento “modesto” para o Bolsa Família. Em evento virtual, ele afirmou que “ímpetos eleitorais aconteceram no passado e acabaram em impeachment, e não queremos que isso se repita”.

Segundo Guedes, um reajuste no Bolsa Família é “necessário”, mas deve ser “moderado”, na faixa dos 300 reais, não dos 600 reais, “como querem fazer”. Uma das razões apresentadas pela equipe econômica para a impossibilidade de um reajuste profundo no programa é o pagamento dos precatórios em 2022, que podem se aproximar dos 90 milhões de reais.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, participou do evento e brincou sobre a busca por uma solução para os precatórios. “Guedes é meu amigo. É tão meu amigo que coloca no colo um filho que não é meu”, disse Fux, sorrindo. Com articulação do Conselho Nacional de Justiça, surgiu a possibilidade de se instituir um ‘teto’ para essas dívidas judiciais no ano que vem, mas a medida ainda não avançou.

Guedes, então, respondeu: “Meu pedido de socorro, muito mais do que qualquer outra coisa, ao presidente do Supremo é só um pedido desesperado de socorro, de forma alguma depositar um filho ou a responsabilidade no seu colo. É só que quando a gente está desesperado, a gente corre pedindo proteção aos presidentes dos Poderes, na plena confiança do amor ao Brasil de todos eles, capacidade intelectual e política”.

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