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‘Em 100 anos saberá’, diz Bolsonaro ao ser questionado sobre sigilo em encontros com lobistas do MEC

Da carteira de vacinação a um processo contra Pazuello, a prática não é novidade no governo do ex-capitão

Foto: Sergio Lima/AFP
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O presidente Jair Bolsonaro ironizou, nesta quarta-feira 13, a sistemática prática de seu governo de impor sigilo a informações que possam desgastar a imagem da gestão.

O episódio mais recente envolveu a decisão do Palácio do Planalto de decretar sigilo sobre os encontros entre Bolsonaro e os pastores lobistas do Ministério da Educação. Investigados pela Polícia Federal, Gilmar Santos e Arilton Moura são suspeitos de pedir propina para liberar recursos da pasta para prefeituras.

No Twitter, um internauta perguntou ao ex-capitão por que o governo “põe sigilo de 100 anos” em “todos os assuntos espinhosos/polêmicos do seu mandato”. Questionou, ainda, se “existe algo para esconder”. Instantes depois, o perfil oficial de Bolsonaro respondeu: “Em 100 anos saberá”.

Entre outros, o governo Bolsonaro impôs sigilo de 100 anos ao processo do Exército que não puniu o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello por participar de um ato político; sigilo de 100 anos a dados sobre o acesso dos filhos de Bolsonaro ao Planalto; e sigilo de 100 anos à carteira de vacinação do presidente.

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