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Eduardo Bolsonaro e blogueiros bolsonaristas são os que mais disseminaram fake news sobre a eleição, aponta FGV

No topo da lista está o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que cumpre prisão domiciliar

Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Monitoramento do Departamento de Análise de Políticas Públicas (DAPP) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que bolsonaristas alvos de inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a disseminação de notícias falsas e a organização e financiamento de atos democráticos, além do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), foram os maiores impulsionadores de fake news sobre uma suposta fraude no 1º turno da eleição municipal deste ano.

No topo da lista está o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que cumpre prisão domiciliar por ordem do STF e está proibido de usar suas redes sociais. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo.

Além dele, aparecem no estudo do DAPP/FGV os parlamentares Carla Zambelli SP), Bia Kicis (DF), Filipe Barros e Daniel Silveira (RJ), todos do PSL, e os blogueiros bolsonaristas Leandro Ruschel, Allan dos Santos e Bernardo Küster.

Conforme o monitoramento, o Twitter recebeu cerca de 700 mil publicações alegando fraude nas eleições entre o dia do 1º turno, 15 de novembro, e a última quinta-feira 26. A hashtag mais utilizada para acompanhar as notícias falsas foi #votoimpressoja.

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