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É provável que Bolsonaro responda por genocídio, diz senador da CPI

Para Rogério Carvalho, suplente na Comissão, com o boicote do presidente às medidas de proteção, o crime de responsabilidade se configura

Foto: Reprodução
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O senador Rogério Carvalho (PT-SE), suplente na CPI da Covid, afirmou nesta quarta-feira 12 que a Comissão que investiga as ações e omissões do governo federal na pandemia caminha para a responsabilização do presidente Jair Bolsonaro.

Em entrevista ao programa Direto da Redação, no canal de CartaCapital no Youtube, o parlamentar também comentou o depoimento do ex-secretário de comunicação do governo Fabio Wajngarten.

“Ele foi treinado e mentiu. Era como se ele nunca tivesse ocupado o cargo de secretário de comunicação do governo. A comunicação do governo mais desinformou do que orientou a população durante a pandemia e ele contribuiu para esse cenário de morticínio”, disse o senador.

Durante a oitiva, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), chegou a pedir a prisão de Wajngarten. Para Carvalho, a melhor solução é a posição do também senador Humberto Costa (PT-PE), que defende o encaminhamento do caso para o Ministério Público.

Sobre Bolsonaro, o petista reforçou que, no fim da CPI, “é possível a gente sustentar a atuação genocida do governo no combate à pandemia”.

“É mais provável que Bolsonaro tenha que responder em um tribunal internacional por crime contra a vida. Eu creio que a CPI vai apresentar isso”, acrescentou.

“Quando as pessoas adoecem e morrem é porque as medidas não foram adotadas e, no caso do presidente, ele as boicotou. Aí, o crime de responsabilidade vai se configurar na medida em que a gente vai ouvindo as testemunhas e depois os investigados”, ressaltou.

Assista a entrevista completa:

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