CartaExpressa
Doria reclama de falta de vacina e Queiroga o acusa de fazer ‘palanque’
Governador de São Paulo criticou o Ministério da Saúde por não receber doses da vacina Pfizer na quinta-feira, feriado nacional
O governador de São Paulo, João Doria, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga trocaram farpas nas redes sociais sobre vacinas. Tudo começou quando o tucano publicou um texto em seu perfil, na quinta-feira 3, criticando o governo federal por ‘descaso com a vida dos brasileiros’ durante a pandemia. A crítica se referia ao fato do estado não ter recebido novas doses da vacina Pfizer pelo Ministério da Saúde.
“Ontem o Ministério da Saúde recebeu 936 mil doses da vacina Pfizer em Viracopos/SP. Surpreendentemente, até agora SP não recebeu nenhuma dose. A resposta do MS é que hoje (03/06) é feriado. Pelo visto, para o governo federal vidas não importam”, escreveu.
Queiroga respondeu à publicação do governador, na sequência, e o acusou de fazer ‘palanque’ político. “Senhor Governador, antes de emitir esse tipo de comunicado, informe-se com seu secretário de saúde como funciona a tripartite. Daí, conversamos. Pare de palanque. Precisamos unir o Brasil”, escreveu.
Doria acrescentou: “Ministro, hoje o Brasil registrou 2 mil mortes. É uma vergonha o Sr achar normal guardar vacina na prateleira porque é feriado. Tripartite pra mim é vacina no braço. Somos servidores públicos. Temos a missão de vacinar os brasileiros com urgência”.
Senhor Governador, antes de emitir esse tipo de comunicado, informe-se com seu secretário de saúde como funciona a tripartite. Daí, conversamos. Pare de palanque. Precisamos unir o Brasil.
— Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) June 4, 2021
Relacionadas
CartaExpressa
Marinha usa blindados em operação contra o tráfico no litoral de São Paulo
Por CartaCapitalCartaExpressa
PEC das Drogas deve ser votada depois do feriado, diz Pacheco
Por CartaCapitalCartaExpressa
PT não cita veto de Lula, mas defende atos sobre 1964 e cobra punição a militares golpistas
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.