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De Mandetta a Doria, as tentativas da 3ª via que naufragaram

Rifado pelo próprio partido, o ex-governador paulista disse ter tomado a decisão ‘com o coração ferido, mas com a alma leve’

O pré-candidato do PSDB à Presidência, João Doria. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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O ex-governador paulista João Doria (PSDB) deu adeus nesta segunda-feira 23 ao sonho de disputar a Presidência da República. Rifado pelo próprio partido, disse ter tomado a decisão “com o coração ferido, mas com a alma leve”.

Antes de Doria, porém, outros “candidatos a candidatos” da chamada terceira via ficaram pelo caminho. Muito antes de o clima de pré-campanha se intensificar, figuras como Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), João Amoêdo (Novo) e até Luciano Huck se colocaram – ou foram colocados – no páreo, mas naufragaram.

Já em 2022, Rodrigo Pacheco (PSD) e Alessandro Vieira (Cidadania) preferiram não bancar uma disputa para se lançarem candidatos. Quem mais dava sinais de que não abdicaria de uma indicação é o ex-juiz Sergio Moro – mas, ao trocar o Podemos pelo União Brasil, ele abandonou a corrida ao Planalto e deve se lançar ao Senado por São Paulo (embora tenha de explicar à Justiça o domicílio eleitoral paulista).

No PSDB, embora Doria tenha vencido as prévias no ano passado, Eduardo Leite se mostrou um adversário. Por pouco o ex-governador gaúcho não trocou o ninho tucano pelo PSD, de Gilberto Kassab. Mesmo após a saída de Doria da briga, há setores do PSDB que bancam o lançamento de Leite, a despeito de um acordo de cúpula com MDB e Simone Tebet.

As principais pesquisas de intenção de voto apontam a liderança de Lula (PT), seguido por Jair Bolsonaro (PL) e Ciro Gomes (PDT).

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