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CPI da Covid aprova acareação entre Onyx e Luís Miranda no caso Covaxin

A decisão se baseia nas contradições sobre o contrato do governo Bolsonaro com a Bharat Biotech, sob intermediação da Precisa Medicamentos

Onyx Lorenzoni e Jair Bolsonaro. Foto: Sergio Lima/AFP
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A CPI da Covid aprovou, na tarde desta quarta-feira 11, a realização de uma acareação entre o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF).

O requerimento que solicita a acareação foi protocolado nesta quarta pelo vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e se baseia nas contradições sobre as invoices do contrato entre o governo de Jair Bolsonaro e a Bharat Biotech, com intermediação da Precisa Medicamentos, para a compra da vacina Covaxin.

Miranda, que informou a Bolsonaro os indícios de fraude no acordo, sustenta a existência de três invoices, duas das quais previam pagamento antecipado pelos imunizantes. “Em coletiva de imprensa, Onyx Lorenzoni exibiu a primeira versão do documento para argumentar que seria diferente do documento apresentado por Miranda, que seria a terceira proposta de compra”, escreveu Randolfe ao justificar a acareação, que deve acontecer no dia 18 de agosto.

O senador ainda argumenta que a própria Precisa Medicamentos contradisse Onyx, ao confirmar que enviou ao governo três propostas para fechar o negócio.

Leia a íntegra do requerimento:

DOC-REQ 13302021 - CPIPANDEMIA-20210811

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