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Bolsonaro negou compra de 43 milhões de doses de vacinas da Covax

Documentos obtidos pela CPI e divulgados pelo UOL mostram a negociação com o consórcio de vacinas

O presidente da República, Jair Bolsonaro. Foto: Isac Nóbrega/PR
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O governo do presidente Jair Bolsonaro negou a compra de 43 milhões de doses das vacinas do consórcio Covax Facility. Documentos obtidos pela CPI da Covid, e divulgados pelo UOL, mostram que ao optar pela cota mínima, o Brasil deixou de garantir metade dos 86 milhões de imunizantes oferecidos ao país.

A decisão do governo foi de comprar apenas 43 milhões, suficientes para imunizar só 10% dos brasileiros.

Os telegramas sigilosos revelam as tratativas em relação ao pacote e o reconhecimento por parte do governo de que o Brasil seria beneficiado pela existência do mecanismo.

Mesmo reconhecendo a importância do acordo, o governo justificou que as vacinas apresentadas naquele momento não tinham eficácia comprovada. A data da justificativa foi no primeiro semestre de 2020.

Três meses depois, a opção foi por se aproximar à entidade, mas optar pela cota mínima.

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