CartaExpressa

Bolsonaro minimiza compra de Viagra e próteses penianas pelas Forças Armadas: ‘O dinheiro é nosso’

A aquisição de Viagra passou a ser investigada pelo TCU, que analisará suposto desvio de finalidade e possível sobrepreço

Créditos: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro minimizou aquisições programadas ou realizadas pelas Forças Armadas, como as de comprimidos de Viagra e de próteses penianas.

“Fiquei chateado não como ex-capitão, mas como cidadão, ao ver parte da mídia atacando as Forças Armadas”, disse durante live nas redes sociais nesta quinta-feira 14. “A sildenafila [Viagra] é usada para hipertensão. As próteses penianas, duas foram para o Hospital Central [das Forças Armadas]. Não se comprou 30, se coloca ali uma projeção a mais para não ter que fazer uma nova licitação, que é caríssima. Às vezes, o cara faz uma cirurgia de próstata e tem disfunção erétil, então, por que não dar a prótese?”

“Tem até casos de fratura de pênis”, acrescentou, sem saber ao certo se as próteses seriam utilizadas nesses casos.

Na sequência, Bolsonaro argumentou que os recursos gastos são dos militares. “Toda vez que há um procedimento cirúrgico, é descontado em nosso contracheque. O dinheiro é nosso.”

A compra de 35 mil comprimidos de Viagra passou a ser investigada pelo Tribunal de Contas da União, que analisará suposto desvio de finalidade e possível sobrepreço. O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) também identificou a compra de 60 próteses penianas pelo Ministério da Defesa, a um custo aproximado de 3,5 milhões de reais. O parlamentar anunciou que o caso também será levado ao TCU e ao Ministério Público Federal.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.