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Bolsonaro culpa a imprensa por acusações de fraudes na compra de vacinas: ‘Acabou a teta’

A apoiadores no ‘cercadinho’, ele também perguntou ‘quem estaria em seu lugar’ se não tivesse vencido a eleição

Foto: Reprodução
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O presidente Jair Bolsonaro ironizou o possível pedido de propina no Ministério da Saúde para a compra de vacinas contra a Covid-19. Em contato com apoiadores no ‘cercadinho’ do Palácio da Alvorada na noite desta segunda-feira 5, Bolsonaro negou as acusações do policial militar Luiz Paulo Dominguetti, que reafirmou em depoimento à CPI da Covid a acusação de que o ex-diretor de Logística da Saúde Roberto Dias pediu propina de 1 dólar por dose.

“O pessoal vem ‘tentou comprar vacina’. Quem tentou? Não tinha vacina. Você acha que em fevereiro tinham 400 milhões de doses? O cabo da PM se encontra com o cara e: ‘Vamos acertar um dólar por…’. É assim o negócio, pô? Não foi comprado nada. O tempo todo é porrada, porque acabou a teta, acabou a sacanagem”, disse Bolsonaro, em mais uma tentativa de responsabilizar a imprensa pela divulgação das acusações.

“Quando acontece alguma coisa, toma providência. Pode haver corrupção? Pode. Sempre falei isso aí. Agora, acusar de corrupção? Não foi comprado nada”, acrescentou.

Antes, Bolsonaro havia reclamado das dificuldades que enfrenta na Presidência da República. “O que me conforta é: quem estaria no meu lugar se eu não estivesse aqui? Dá para imaginar? É só ver como estão outros países, como o socialismo está entrando aqui na América do Sul”, disse aos apoiadores.

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