CartaExpressa

Bolsonaro agradece a Pazuello e Ernesto Araújo por contrato com AstraZeneca

Os ex-ministros foram pivôs de polêmicas como as propostas ignoradas da Pfizer e a crise diplomática com a China

Lançamento do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19. (Foto: Isac Nóbrega/PR)
Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro agradeceu aos ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores) após assinar um contrato de transferência de tecnologia com a AstraZeneca, produtora da vacina de Oxford, que é produzida pela Fiocruz no Brasil.

O presidente escreveu em suas redes sociais que o agradecimento se devia às  “tratativas iniciadas em 2020”.

Pazuello e Araújo já prestaram depoimento à CPI da Covid, que corre no Senado, e faziam parte do governo no momento em que ofertas da Pfizer eram ignoradas e a Coronavac era chamada, em tons jocosos, de “vacina chinesa” – o que gerou rusgas diplomáticas com a potência asiática.

O general Pazuzello, no entanto, já foi ‘recontratado’, para atuar na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

No ano passado, o governo assinou um contrato preliminar de encomenda tecnológica que fixou parâmetros para a aquisição de doses da vacina Oxford/AstraZeneca e para a transferência de tecnologia à Fiocruz, que passou a atuar como uma parceira no consórcio. O contrato desta terça-feira formaliza o processo de compartilhamento de informações e fará com que a Fiocruz produza o Insumo Farmacêutico Ativo em território nacional.

No entanto, o Brasil ainda precisa de IFA proveniente da China para sustentar a produção da Coronavac, sob a responsabilidade do Instituto Butantan.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.