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Ao explicar vídeo, Jefferson faz nova provocação a Moraes: ‘Maldição sobre ímpios e perversos’

‘A lei da mordaça perdurou tão somente enquanto a internação hospitalar’, escreveu o bolsonarista em resposta ao ministro do sTF

Roberto Jefferson e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/Redes Sociais
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O presidente do PTB, Roberto Jefferson, fez uma nova provocação ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, ao explicar a gravação de um vídeo contra o magistrado. Segundo o bolsonarista, o material foi produzido para tratar da “maldição sobre os ímpios e perversos”.

Na segunda-feira 18, Moraes cobrou esclarecimentos da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro e do Hospital Samaritano Barra sobre o vídeo em que Jefferson diz orar “em desfavor do Xandão”, como se refere ao ministro do STF.

No despacho, Moraes afirma que o vídeo foi gravado em 14 de outubro e desrespeita o cumprimento de medidas restritivas impostas ao bolsonarista, que estava internado.

Ao STF, Jefferson escreveu, segundo o jornal O Globo, que: “O vídeo foi produzido dentro das dependências do Hospital Samaritano Barra, no dia 14/10/2021, pela manhã; que trata-se do salmo 109, versus 6 até 19 da Bíblia Sagrada, ‘a maldição sobre os ímpios e perversos’, que produziu em função da decisão do Ministro ter perdido a eficácia, que a lei da mordaça perdurou tão somente enquanto a internação hospitalar, voltando para o presídio a mesma perdeu seu objetivo”.

Jefferson deixou o hospital exatamente no dia 14, passou pelo Instituto Médico Legal e foi escoltado por policiais federais de volta ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. O ex-deputado recebeu alta em 6 de outubro, após 35 dias internado. A princípio, foi hospitalizado para tratar uma infecção urinária e, depois, passou por um cateterismo.

Na quarta-feira 13, Moraes manteve a prisão preventiva de Jefferson. Em 4 de setembro, o magistrado havia autorizado que o bolsonarista deixasse a prisão para se submeter ao tratamento médico, utilizando tornozeleira eletrônica. A decisão, no entanto, não revogava a prisão preventiva, cumprida desde 13 de agosto. Jefferson é acusado de participar de uma milícia digital que promove ataques à democracia.

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