A Agência Brasileira de Inteligência produziu um relatório em que aponta inconsistências na fortuna do empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. A informação é do UOL.
O documento, feito em julho de 2020, teria servido para alertar o presidente Jair Bolsonaro sobre os riscos que a proximidade com o empresário poderia causar à sua gestão.
De acordo com o site, os papéis foram enviados pela agência à Casa Civil, ao alto comando do Exército, à Polícia Federal e já chegou às mãos de um senador da CPI da Covid.
Na investigação da Abin, Hang aparece como um personagem que, a partir de 1997, passou a ter negócios com lisura questionável.
“Sempre expandindo os negócios, sem sócios, sem investidores, sem endividamento e muitas vezes parecendo possuir uma fonte oculta de recursos, que não se explicaria apenas por sonegação fiscal e contrabando de artigos importados para lojas”, afirma o documento.
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