Tecnologia

A Amazon aumenta a aposta

Com o Kindle, a livraria virtual enfrenta os onipresentes aparelhos da Apple

Fogo. Com o sistema Android, a versão Fire terá tela de 5 polegadas. Foto: Istockphoto
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Quem acha a onipresença dos iPhones algo irritante ou não gosta do sistema operacional Android, logo poderá comprar um smartphone da Amazon. A empresa não confirmou quaisquer planos, mas alguns de seus movimentos no mercado deixam a impressão.

No começo do mês ela comprou a UpNext, empresa especializada em mapas 3D. Com aplicativos disponíveis tanto para a plataforma iOS quanto Android, a UpNext oferecia mapas de 50 cidades e também tinha uma parceria com a liga de futebol norte-americano (NFL) para criar guias em 3D dos estádios da final do campeonato, o Super Bowl, e arredores.

Tanto a Apple quanto o Google recentemente mostraram novas funções nos seus aplicativos de mapas. E a Amazon entende que, para competir com as duas no mercado de smartphones, precisa de um aplicativo robusto, inteiramente de sua propriedade.

“A Amazon passou de simples loja online a concorrente das principais marcas da tecnologia móvel com o advento do seu tablet, o Kindle Fire. Criar um smartphone é importante para consolidá-la no mercado”, explica a consultora de marcas Daniela Varanda.

Além da “elevação da marca”, como diz a consultora, um smartphone da Amazon também levaria o usuário a usar seus serviços em detrimento de concorrentes. Não seria mais preciso usar as lojas da Apple ou do Google para comprar livros eletrônicos, filmes e músicas. Enquanto isso já é possível com o Kindle Fire, o tablet que não é tão portátil quanto um telefone. Garantir que o consumidor tenha um smartphone da Amazon consigo o tempo todo assegura que a loja esteja sempre ao alcance.

Quanto às especificações técnicas do aparelho, o Wall Street Journal citou fornecedores da empresa em artigo do dia 11 de julho, segundo o qual ele deve ter uma tela de tamanho entre 4 e 5 polegadas. O iPhone 4S, por exemplo, possui tela de 3,5 polegadas, enquanto o Galaxy S III, da Samsung, tem tela de 4,8 polegadas. É muito provável que também tenha uma versão altamente modificada do sistema Android, como a que hoje é instalada no seu tablet, o Kindle Fire. O lançamento do produto deve acontecer a tempo de chegar ao mercado para o Natal ou começo do próximo ano.





Em mais um lance do cerceamento das liberdades na internet, o governo do Reino Unido planeja forçar as provedoras de internet a registrar a atividade de seus usuários em sites de redes sociais, detalhes de seus e-mails ou ligações por serviços como o Skype. Entre os dados que devem ser gravados estão a hora, duração, origem e destinatário de cada mensagem, além da locação geográfica do computador de onde foi feita a comunicação. O conteúdo das mensagens só poderia ser acessado por meio de mandado de apreensão.

Em entrevista à BBC, a ministra do Interior, Theresa May, garantiu que o que se pretende é “assegurar a captura de criminosos e evitar atos terroristas” e que em certas circunstâncias isso seria uma questão “de vida ou morte”. O projeto de lei foi publicado em junho e deve enfrentar forte oposição de parlamentares trabalhistas e liberal-democratas.

Quem acha a onipresença dos iPhones algo irritante ou não gosta do sistema operacional Android, logo poderá comprar um smartphone da Amazon. A empresa não confirmou quaisquer planos, mas alguns de seus movimentos no mercado deixam a impressão.

No começo do mês ela comprou a UpNext, empresa especializada em mapas 3D. Com aplicativos disponíveis tanto para a plataforma iOS quanto Android, a UpNext oferecia mapas de 50 cidades e também tinha uma parceria com a liga de futebol norte-americano (NFL) para criar guias em 3D dos estádios da final do campeonato, o Super Bowl, e arredores.

Tanto a Apple quanto o Google recentemente mostraram novas funções nos seus aplicativos de mapas. E a Amazon entende que, para competir com as duas no mercado de smartphones, precisa de um aplicativo robusto, inteiramente de sua propriedade.

“A Amazon passou de simples loja online a concorrente das principais marcas da tecnologia móvel com o advento do seu tablet, o Kindle Fire. Criar um smartphone é importante para consolidá-la no mercado”, explica a consultora de marcas Daniela Varanda.

Além da “elevação da marca”, como diz a consultora, um smartphone da Amazon também levaria o usuário a usar seus serviços em detrimento de concorrentes. Não seria mais preciso usar as lojas da Apple ou do Google para comprar livros eletrônicos, filmes e músicas. Enquanto isso já é possível com o Kindle Fire, o tablet que não é tão portátil quanto um telefone. Garantir que o consumidor tenha um smartphone da Amazon consigo o tempo todo assegura que a loja esteja sempre ao alcance.

Quanto às especificações técnicas do aparelho, o Wall Street Journal citou fornecedores da empresa em artigo do dia 11 de julho, segundo o qual ele deve ter uma tela de tamanho entre 4 e 5 polegadas. O iPhone 4S, por exemplo, possui tela de 3,5 polegadas, enquanto o Galaxy S III, da Samsung, tem tela de 4,8 polegadas. É muito provável que também tenha uma versão altamente modificada do sistema Android, como a que hoje é instalada no seu tablet, o Kindle Fire. O lançamento do produto deve acontecer a tempo de chegar ao mercado para o Natal ou começo do próximo ano.





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