Sociedade

Para tirar peças com amianto, montadora Chery faz recall no Brasil

Peças feitas com amianto, substância cancerígena proibida em 66 países, serão retiradas do Tiggo e do Cielo

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A montadora chinesa Chery começou na segunda-feira a fazer os reparos em pouco mais de 12 mil de seus veículos envolvidos em um recall por conta da inclusão de peças feitas de amianto na montagem dos carros. O amianto, substância da qual o Brasil é o terceiro maior produtor, é altamente cancerígena e atualmente está proibida em 66 países.

Reportagem publicada por CartaCapital em sua edição de 19 de setembro mostrou que, no Brasil, 96,7% do amianto usado pela indústria vai para a fabricação de telhas e caixas d’água. O uso do material no Brasil movimenta 2,5 bilhões de reais por ano e sua proibição está em discussão há cerca de duas décadas. Entre 2000 e 2010, 2,4 mil pessoas morreram no Brasil vítimas do amianto, segundo o Ministério da Saúde.

Atualmente, o caso está sendo debatido em audiências públicas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que pode se pronunciar ainda neste ano a respeito do futuro da substância no Brasil.

De acordo com o site Carsale, vão passar pelo recall 12.462 veículos dos modelos Tiggo e Cielo. No Tiggo, é preciso trocar a junta do sistema de escape e, no Cielo, a junta do coletor de admissão. A Chery afirmou que não há risco algum para os consumidores por simplesmente usar o carro, mas os mecânicos que forem realizar a manutenção nos veículos podem sofrer algum tipo de contaminação. Assim, as peças serão trocadas. Para realizar a troca, informou a Chery, basta levar o carro a uma concessionária da empresa.

A montadora chinesa Chery começou na segunda-feira a fazer os reparos em pouco mais de 12 mil de seus veículos envolvidos em um recall por conta da inclusão de peças feitas de amianto na montagem dos carros. O amianto, substância da qual o Brasil é o terceiro maior produtor, é altamente cancerígena e atualmente está proibida em 66 países.

Reportagem publicada por CartaCapital em sua edição de 19 de setembro mostrou que, no Brasil, 96,7% do amianto usado pela indústria vai para a fabricação de telhas e caixas d’água. O uso do material no Brasil movimenta 2,5 bilhões de reais por ano e sua proibição está em discussão há cerca de duas décadas. Entre 2000 e 2010, 2,4 mil pessoas morreram no Brasil vítimas do amianto, segundo o Ministério da Saúde.

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