Sociedade

Kate Moss: o ícone da moda que sofreu em silêncio

Ela sobrevive há quase 25 anos na moda, graças a sua capacidade de se reinventar. Agora um novo livro salienta seu apelo atemporal. Mas ela sempre foi feliz?

Kate Moss em dois ensaios. Foto: Storm Models
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Por Alice Fisher

Esta semana está sendo publicado um novo livro de arte para mesas de centro, dedicado a Kate Moss. É uma retrospectiva de luxo da carreira da modelo mais famosa do mundo, com fotos de Mario Testino, Karl Lagerfeld e Hedi Slimane. Coeditado por Jefferson Hack, seu ex e pai de sua filha, Lila Grace, sem dúvida será um objeto muito belo, mas não causará a metade da comoção que a entrevista da Vanity Fair com Moss causou na semana passada.

Vemos o rosto de Kate há quase 25 anos. Ele é tão interessante quanto sempre foi e ainda vale milhões — em 2011 ela foi a terceira modelo mais bem paga do mundo –, mas o que ela pensa e sente é fortemente guardado. É raro dar entrevistas ou fazer comentários à imprensa, o que aumenta o impacto de algumas de suas revelações tristes e surpreendentes.

Mas Moss alcançou algo que nenhuma outra modelo conseguiu. Trabalhou na moda por mais de três décadas, lançando tendências, definindo estilos, mas nunca ficou datada. A maioria das modelos famosas como Moss se tornam irrevogavelmente associadas a uma era — Twiggy e os anos 60, Lauren Hutton e os 70 –, e mesmo que elas tenham revivals se seu visual voltar à moda ou sua carreira mudar, nenhuma outra representou o rosto da moda em constante evolução, de um ano para outro. Ela foi a pin-up do grunge no início dos anos 90. Seu nome foi sinônimo de heroína chique em meados dos 90. Depois veio o boho chic. Na virada do século, absorveu com facilidade a estética da roqueira magra. Apareceu em campanhas de publicidade de marcas de todos os preços, de Mango a Louis Vuitton. Seu visual evolui, assim como ela.

A artista de maquiagem Charlotte Tilbury disse que Moss é a síntese da beleza. “Ela é o sonho de uma artista de maquiagem, com suas maçãs do rosto de matar, lábios em forma de coração e incríveis olhos amendoados — um ícone da beleza moderna.”

Moss também foi uma das grandes vencedoras quando surgiu uma nova maneira de ver a moda no final dos anos 90. O culto às celebridades, visto através das lentes invasivas dos paparazzi e desfrutada em revistas como Heat, mudou nossa maneira de consumir moda. Conforme a internet se firmava, o escrutínio dos guarda-roupas das celebridades se intensificou. Enquanto a maioria suportava posts no Tumblr de fotos mortificantes e problemas de guarda-roupa, a atração de Moss florescia. A evolução dos paparazzi fez que Moss não precisasse mais de uma campanha de publicidade e uma revista para lançar uma nova tendência. Eram as suas roupas que as pessoas cobiçavam, mais que as dos estilistas. Em 2007 ela colaborou com a Topshop em uma linha pela qual teria ganho 3 milhões de libras. Teve seu próprio perfume e linhas de bolsas criadas para a Longchamp.

Imagens de sua vida tinham tanto impacto quanto seu crescente portfólio de capas de revista. Moss com o namorado Johnny Depp. Moss com o namorado malvado Pete Doherty. Moss apaixonando-se adequadamente pelo músico Jamie Hince, do Kills. Moss em Glastonbury. Moss em Ibiza, em todas as festas para as quais você nunca seria convidado. Até Moss em sua própria casa, conversando com amigos, parecia incrível. Sua vida parecia mais glamourosa que a maioria das sessões de fotos que estrelou para a Vogue.

Mas não sem polêmica. Quando ela começou, o mundo da moda estava concentrado na glória amazônica das top models dos anos 80, e sua estrutura magra foi criticada por promover a anorexia, situação que não melhorou quando ela disse em 2009 à wwd.com que seu lema era “nada é tão gostoso quanto a sensação de magreza”. Sua associação com a “heroína chique” (a onda da moda de usar modelos magras em poses lânguidas, aparentemente drogadas) também foi polêmica.

Uma sessão de fotos para a Vogue britânica em junho de 1993, feita por uma antiga colaboradora de Moss, a fotógrafa Corinne Day, mostrando a modelo de calcinha e colete, causou furor na imprensa. Ela foi acusada de glamourizar o consumo de drogas, o que voltou a assombrá-la em setembro de 2005, quando o Daily Mirror publicou fotos dela aparentemente cheirando cocaína. Moss nunca foi acusada de crimes com drogas, mas foi encaminhada para tratamento. Perdeu contratos com H&M, Burberry e Chanel por causa do escândalo, mas a desgraça que muitos previam nunca aconteceu. Ela estava novamente trabalhando com Burberry e Chanel um ano depois, e seus rendimentos teriam duplicado após o incidente, de 2 milhões para 4 milhões de libras.

Para muita gente — especialmente as mulheres, porque a principal atração de Kate é como um ícone da moda, mais que como sex symbol — sua vida pareceu encantadora e desejável. Enquanto a entrevista à Vanity Fair de modo algum nega isso, é triste ler que as primeiras experiências de Moss na indústria da moda não foram diferentes das de qualquer outra jovem modelo vulnerável. Ela chorou muito mais do que a maioria das pessoas imaginaria.

Durante a sessão de fotos para a capa da revista Face em julho de 1990, que lançou sua carreira — feita em Camber Sands por Corinne Day quando Moss tinha 16 anos e chamada de “O terceiro verão do amor” –, ela se trancou em um banheiro e chorou porque lhe pediram para ficar topless. “Eu vejo uma garota de 16 anos hoje, e pedir que ela tire as roupas seria realmente estranho. Mas eles pareciam dizer que se eu não o fizesse não me chamariam de novo”, ela contou à Vanity Fair.

Richard Benson, que passou a editar a Face em 1995, tinha começado a trabalhar na revista quando a capa com Moss foi publicada. “Eu acho muito perturbador pensar no que ela está dizendo, porque aquelas fotos pareciam captar o clima daquele verão. Para mim, a questão é que parecia uma garota britânica comum se divertindo com as amigas em uma situação muito britânica: uma praia que não é tão quente e ensolarada quanto você gostaria.”

Essas fotos foram vistas por Fabien Baron, então diretor de criação de publicidade na Calvin Klein, e foi um dos motivos pelos quais em 1993 ele deu a Moss um contrato de oito anos com a empresa. Hoje ela diz que fotografar aqueles anúncios, especialmente a série feita por Herb Ritts em que ela posou com Mark Wahlberg, a fizeram desmoronar. “Não parecia que era eu. Eu me senti realmente mal em montar naquele sujeito nu. Não gostei. Não consegui sair da cama durante duas semanas. Pensei que fosse morrer.”

As revelações parecem desconfortáveis diante de uma foto da Vanity Fair de Moss de quatro, sem sutiã, com uma perna no ar. Falei com muita gente no setor da moda para esta matéria, e nenhuma delas quis ser citada. Todas retratam Moss como divertida, amiga, mas extremamente ferina e autoconsciente. É difícil imaginar que ela não tivesse consciência do impacto que seus comentários terão sobre o modo como as pessoas a veem, que ela é mais vulnerável do que qualquer um imaginaria.

Também é interessante que a mulher que nunca criticou a indústria da moda nos 25 anos em que trabalhou nela só tenha feito comentários negativos sobre dois fotógrafos – Corinne Day e Herb Ritts – que já morreram. Pode ser coincidência, ou muita inteligência.

Talvez a revelação mais pungente seja a de que no dia de seu casamento ela falou para John Galliano, um velho amigo que havia desenhado seu vestido, que estava enlouquecendo. “Quem sou eu?”, ela perguntou: “Você tem de me dar um personagem”. Galliano disse que ela era a última das rosas inglesas, mas que quando o noivo levantasse seu véu ele “veria seu passado imoral”. Esse tipo de instrução é comum nas sessões de moda, e ela as ouvia desde os 14 anos, por isso talvez não seja surpreendente que a quisesse no dia do casamento, aos 37 anos — mas também não parece um pouco triste?

O Kate Moss Book sem dúvida se tornará uma peça de coleção e, diante das pessoas que contribuíram para ele, será um tributo digno à maior modelo da era moderna. A entrevista? Dá algo que nenhuma imagem pode dar. Faz que você sinta simpatia e admiração. Às vezes uma pequena explicação é uma coisa muito boa.

O arquivo Moss

Nascimento. Em 1974 em Croydon, perto de Londres, filha da garçonete Linda Moss e de Peter Moss, um agente de viagens. Foi localizada aos 14 anos no aeroporto JFK por Sarah Doukas, da Storm Models. Começou a trabalhar para o estilista John Galliano aos 15 e apareceu na capa da revista Face no ano seguinte. Foi a capa da Vogue britânica mais de 30 vezes.

Pior momento. Seu relacionamento com o cantor Pete Doherty, durante o qual foi envolvida no escândalo da “Kate cocaína” em 2005. Finalmente ela terminou com Doherty em 2007.

Melhor momento. Casar-se com Jamie Hince, da banda de rock Kills, em julho de 2011. O fotógrafo do casamento foi Mario Testino. O vestido foi desenhado por John Galliano e entre os convidados estavam Jude Law, Stella McCartney, Philip Green, Naomi Campbell, Anna Wintour e Marc Jacobs.

O que ela diz [sobre ser modelo]. “É um instinto. Ninguém lhe diz o que deve fazer. Por isso eu tenho de sentir, sem qualquer palavra, o que eles querem, onde está a luz e como vou fazer a coisa dar certo. É um quebra-cabeça. É isso que é bom.”

O que eles dizem. “Para uma garota má, ela sempre se comportou muito bem” — Keith Richards

Leia mais em Guardian.co.uk

Por Alice Fisher

Esta semana está sendo publicado um novo livro de arte para mesas de centro, dedicado a Kate Moss. É uma retrospectiva de luxo da carreira da modelo mais famosa do mundo, com fotos de Mario Testino, Karl Lagerfeld e Hedi Slimane. Coeditado por Jefferson Hack, seu ex e pai de sua filha, Lila Grace, sem dúvida será um objeto muito belo, mas não causará a metade da comoção que a entrevista da Vanity Fair com Moss causou na semana passada.

Vemos o rosto de Kate há quase 25 anos. Ele é tão interessante quanto sempre foi e ainda vale milhões — em 2011 ela foi a terceira modelo mais bem paga do mundo –, mas o que ela pensa e sente é fortemente guardado. É raro dar entrevistas ou fazer comentários à imprensa, o que aumenta o impacto de algumas de suas revelações tristes e surpreendentes.

Mas Moss alcançou algo que nenhuma outra modelo conseguiu. Trabalhou na moda por mais de três décadas, lançando tendências, definindo estilos, mas nunca ficou datada. A maioria das modelos famosas como Moss se tornam irrevogavelmente associadas a uma era — Twiggy e os anos 60, Lauren Hutton e os 70 –, e mesmo que elas tenham revivals se seu visual voltar à moda ou sua carreira mudar, nenhuma outra representou o rosto da moda em constante evolução, de um ano para outro. Ela foi a pin-up do grunge no início dos anos 90. Seu nome foi sinônimo de heroína chique em meados dos 90. Depois veio o boho chic. Na virada do século, absorveu com facilidade a estética da roqueira magra. Apareceu em campanhas de publicidade de marcas de todos os preços, de Mango a Louis Vuitton. Seu visual evolui, assim como ela.

A artista de maquiagem Charlotte Tilbury disse que Moss é a síntese da beleza. “Ela é o sonho de uma artista de maquiagem, com suas maçãs do rosto de matar, lábios em forma de coração e incríveis olhos amendoados — um ícone da beleza moderna.”

Moss também foi uma das grandes vencedoras quando surgiu uma nova maneira de ver a moda no final dos anos 90. O culto às celebridades, visto através das lentes invasivas dos paparazzi e desfrutada em revistas como Heat, mudou nossa maneira de consumir moda. Conforme a internet se firmava, o escrutínio dos guarda-roupas das celebridades se intensificou. Enquanto a maioria suportava posts no Tumblr de fotos mortificantes e problemas de guarda-roupa, a atração de Moss florescia. A evolução dos paparazzi fez que Moss não precisasse mais de uma campanha de publicidade e uma revista para lançar uma nova tendência. Eram as suas roupas que as pessoas cobiçavam, mais que as dos estilistas. Em 2007 ela colaborou com a Topshop em uma linha pela qual teria ganho 3 milhões de libras. Teve seu próprio perfume e linhas de bolsas criadas para a Longchamp.

Imagens de sua vida tinham tanto impacto quanto seu crescente portfólio de capas de revista. Moss com o namorado Johnny Depp. Moss com o namorado malvado Pete Doherty. Moss apaixonando-se adequadamente pelo músico Jamie Hince, do Kills. Moss em Glastonbury. Moss em Ibiza, em todas as festas para as quais você nunca seria convidado. Até Moss em sua própria casa, conversando com amigos, parecia incrível. Sua vida parecia mais glamourosa que a maioria das sessões de fotos que estrelou para a Vogue.

Mas não sem polêmica. Quando ela começou, o mundo da moda estava concentrado na glória amazônica das top models dos anos 80, e sua estrutura magra foi criticada por promover a anorexia, situação que não melhorou quando ela disse em 2009 à wwd.com que seu lema era “nada é tão gostoso quanto a sensação de magreza”. Sua associação com a “heroína chique” (a onda da moda de usar modelos magras em poses lânguidas, aparentemente drogadas) também foi polêmica.

Uma sessão de fotos para a Vogue britânica em junho de 1993, feita por uma antiga colaboradora de Moss, a fotógrafa Corinne Day, mostrando a modelo de calcinha e colete, causou furor na imprensa. Ela foi acusada de glamourizar o consumo de drogas, o que voltou a assombrá-la em setembro de 2005, quando o Daily Mirror publicou fotos dela aparentemente cheirando cocaína. Moss nunca foi acusada de crimes com drogas, mas foi encaminhada para tratamento. Perdeu contratos com H&M, Burberry e Chanel por causa do escândalo, mas a desgraça que muitos previam nunca aconteceu. Ela estava novamente trabalhando com Burberry e Chanel um ano depois, e seus rendimentos teriam duplicado após o incidente, de 2 milhões para 4 milhões de libras.

Para muita gente — especialmente as mulheres, porque a principal atração de Kate é como um ícone da moda, mais que como sex symbol — sua vida pareceu encantadora e desejável. Enquanto a entrevista à Vanity Fair de modo algum nega isso, é triste ler que as primeiras experiências de Moss na indústria da moda não foram diferentes das de qualquer outra jovem modelo vulnerável. Ela chorou muito mais do que a maioria das pessoas imaginaria.

Durante a sessão de fotos para a capa da revista Face em julho de 1990, que lançou sua carreira — feita em Camber Sands por Corinne Day quando Moss tinha 16 anos e chamada de “O terceiro verão do amor” –, ela se trancou em um banheiro e chorou porque lhe pediram para ficar topless. “Eu vejo uma garota de 16 anos hoje, e pedir que ela tire as roupas seria realmente estranho. Mas eles pareciam dizer que se eu não o fizesse não me chamariam de novo”, ela contou à Vanity Fair.

Richard Benson, que passou a editar a Face em 1995, tinha começado a trabalhar na revista quando a capa com Moss foi publicada. “Eu acho muito perturbador pensar no que ela está dizendo, porque aquelas fotos pareciam captar o clima daquele verão. Para mim, a questão é que parecia uma garota britânica comum se divertindo com as amigas em uma situação muito britânica: uma praia que não é tão quente e ensolarada quanto você gostaria.”

Essas fotos foram vistas por Fabien Baron, então diretor de criação de publicidade na Calvin Klein, e foi um dos motivos pelos quais em 1993 ele deu a Moss um contrato de oito anos com a empresa. Hoje ela diz que fotografar aqueles anúncios, especialmente a série feita por Herb Ritts em que ela posou com Mark Wahlberg, a fizeram desmoronar. “Não parecia que era eu. Eu me senti realmente mal em montar naquele sujeito nu. Não gostei. Não consegui sair da cama durante duas semanas. Pensei que fosse morrer.”

As revelações parecem desconfortáveis diante de uma foto da Vanity Fair de Moss de quatro, sem sutiã, com uma perna no ar. Falei com muita gente no setor da moda para esta matéria, e nenhuma delas quis ser citada. Todas retratam Moss como divertida, amiga, mas extremamente ferina e autoconsciente. É difícil imaginar que ela não tivesse consciência do impacto que seus comentários terão sobre o modo como as pessoas a veem, que ela é mais vulnerável do que qualquer um imaginaria.

Também é interessante que a mulher que nunca criticou a indústria da moda nos 25 anos em que trabalhou nela só tenha feito comentários negativos sobre dois fotógrafos – Corinne Day e Herb Ritts – que já morreram. Pode ser coincidência, ou muita inteligência.

Talvez a revelação mais pungente seja a de que no dia de seu casamento ela falou para John Galliano, um velho amigo que havia desenhado seu vestido, que estava enlouquecendo. “Quem sou eu?”, ela perguntou: “Você tem de me dar um personagem”. Galliano disse que ela era a última das rosas inglesas, mas que quando o noivo levantasse seu véu ele “veria seu passado imoral”. Esse tipo de instrução é comum nas sessões de moda, e ela as ouvia desde os 14 anos, por isso talvez não seja surpreendente que a quisesse no dia do casamento, aos 37 anos — mas também não parece um pouco triste?

O Kate Moss Book sem dúvida se tornará uma peça de coleção e, diante das pessoas que contribuíram para ele, será um tributo digno à maior modelo da era moderna. A entrevista? Dá algo que nenhuma imagem pode dar. Faz que você sinta simpatia e admiração. Às vezes uma pequena explicação é uma coisa muito boa.

O arquivo Moss

Nascimento. Em 1974 em Croydon, perto de Londres, filha da garçonete Linda Moss e de Peter Moss, um agente de viagens. Foi localizada aos 14 anos no aeroporto JFK por Sarah Doukas, da Storm Models. Começou a trabalhar para o estilista John Galliano aos 15 e apareceu na capa da revista Face no ano seguinte. Foi a capa da Vogue britânica mais de 30 vezes.

Pior momento. Seu relacionamento com o cantor Pete Doherty, durante o qual foi envolvida no escândalo da “Kate cocaína” em 2005. Finalmente ela terminou com Doherty em 2007.

Melhor momento. Casar-se com Jamie Hince, da banda de rock Kills, em julho de 2011. O fotógrafo do casamento foi Mario Testino. O vestido foi desenhado por John Galliano e entre os convidados estavam Jude Law, Stella McCartney, Philip Green, Naomi Campbell, Anna Wintour e Marc Jacobs.

O que ela diz [sobre ser modelo]. “É um instinto. Ninguém lhe diz o que deve fazer. Por isso eu tenho de sentir, sem qualquer palavra, o que eles querem, onde está a luz e como vou fazer a coisa dar certo. É um quebra-cabeça. É isso que é bom.”

O que eles dizem. “Para uma garota má, ela sempre se comportou muito bem” — Keith Richards

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