Sociedade

Acusar um homem de ‘não ter colhões’ é crime

Segundo a Corte de Cassação italiana, insultar um homem dizendo que ele “não tem colhões” é crime punido com multa

O insulto foi dirigido ao advogado em pleno tribunal de Potenza (sul da Itália). Foto: ©AFP/Getty Images / Chip Somodevilla
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ROMA (AFP) – Insultar um homem dizendo que ele “não tem colhões” é um crime na Itália, castigado com multa, segundo sentença de uma Corte de Cassação que decidiu assim uma disputa entre primos do sul do país.

A curiosa sentença do alto tribunal pôs fim ao confronto entre o advogado Vittorio, cujo sobrenome não foi divulgado, e seu primo Alberto, juiz de paz, que insultou o parente com essas palavras em pleno tribunal de Potenza (sul da Itália).

“Fora a vulgaridade dos termos utilizados, a expressão é injuriosa”, afirma a sentença do magistrado, Maurizio Fumo, que acrescenta que o insulto não apenas “insinua uma falta de virilidade do destinatário, como uma fraqueza de caráter, uma falta de determinação, de competência e de coerência, virtudes que, com ou sem razão, são identificadas como pertencentes ao gênero masculino”.

O juiz ainda vai fixar o montante da multa. A decisão gerou um debate sobre discriminação sexista.

Leia mais em AFP Movel.

ROMA (AFP) – Insultar um homem dizendo que ele “não tem colhões” é um crime na Itália, castigado com multa, segundo sentença de uma Corte de Cassação que decidiu assim uma disputa entre primos do sul do país.

A curiosa sentença do alto tribunal pôs fim ao confronto entre o advogado Vittorio, cujo sobrenome não foi divulgado, e seu primo Alberto, juiz de paz, que insultou o parente com essas palavras em pleno tribunal de Potenza (sul da Itália).

“Fora a vulgaridade dos termos utilizados, a expressão é injuriosa”, afirma a sentença do magistrado, Maurizio Fumo, que acrescenta que o insulto não apenas “insinua uma falta de virilidade do destinatário, como uma fraqueza de caráter, uma falta de determinação, de competência e de coerência, virtudes que, com ou sem razão, são identificadas como pertencentes ao gênero masculino”.

O juiz ainda vai fixar o montante da multa. A decisão gerou um debate sobre discriminação sexista.

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