Política

Tucano que chamou colegas de ‘ladrões’ tem os bens bloqueados

Mário Couto é suspeito de “omissão” em fraudes na Assembleia do Pará, quando fábrica de tapioca foi contratada para serviços de engenharia

O senador Mário Couto. Foto: Agência Senado
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Faz mais ou menos um mês que o senador Mário Couto (PSDB-PA) usou a tribuna do Senado para pedir uma “limpeza” do Congresso aos ministros do Supremo Tribunal Federal. “Vejam o patrimônio de cada senador. Não engavetem os processos desses ladrões que estão aqui”, sugeriu.

O discurso provocou a revolta dos colegas, que hoje devem conter o sorriso de ironia ao saberem que a Justiça do Pará acaba de determinar o bloqueio dos bens do baluarte da moral. O tucano é suspeito de participar de um esquema de fraudes em licitações na Assembleia Legislativa do estado quando era presidente da Casa, entre 2003 e 2007.

O pedido foi feito pelo Ministério Público após identificar contratações suspeitas feitas em sua gestão. Na época, por exemplo, uma fábrica de tapioca chegou a ser contratada para realizar serviços de engenharia. Os promotores pedem que o hoje senador e outros acusados devolvam cerca de 13 milhões de reais aos cofres públicos. O valor refere-se às licitações realizadas no período.

Embora fosse o responsável por fiscalizar a execução de despesas, o senador diz agora que não tinha conhecimento das supostas fraudes.

Faz mais ou menos um mês que o senador Mário Couto (PSDB-PA) usou a tribuna do Senado para pedir uma “limpeza” do Congresso aos ministros do Supremo Tribunal Federal. “Vejam o patrimônio de cada senador. Não engavetem os processos desses ladrões que estão aqui”, sugeriu.

O discurso provocou a revolta dos colegas, que hoje devem conter o sorriso de ironia ao saberem que a Justiça do Pará acaba de determinar o bloqueio dos bens do baluarte da moral. O tucano é suspeito de participar de um esquema de fraudes em licitações na Assembleia Legislativa do estado quando era presidente da Casa, entre 2003 e 2007.

O pedido foi feito pelo Ministério Público após identificar contratações suspeitas feitas em sua gestão. Na época, por exemplo, uma fábrica de tapioca chegou a ser contratada para realizar serviços de engenharia. Os promotores pedem que o hoje senador e outros acusados devolvam cerca de 13 milhões de reais aos cofres públicos. O valor refere-se às licitações realizadas no período.

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