Política

Serra leva “mensalão” ao primeiro programa do 2º turno

Haddad usou horário para lembrar o mandato incompleto de Serra na prefeitura e disse que o tucano “não honra a própria palavra”

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No primeiro programa eleitoral do segundo turno, o candidato à prefeitura de São Paulo José Serra (PSDB) levou o “mensalão” ao horário eleitoral. Já Fernando Haddad (PT) atacou Serra lembrando de seu mandato não cumprido integralmente na prefeitura.

No final da sua propaganda, Serra disse que gastava “noventa por cento” do seu tempo falando da cidade. “Mas de vez em quando eu tenho o dever de falar de postura, comportamento, valores. Isso é o alicerce de tudo.” Em seguida, citou o julgamento do “mensalão” no Supremo Tribunal Federal e as condenações de “algumas das maiores lideranças” petistas, sem citá-los nominalmente. “Eles querem usar a eleição de São Paulo como cortina de fumaça para esconder as condenações do mensalão. E só você tem o poder de impedir isso”, disse, repetindo ideia já usada em entrevistas dadas ao longo da campanha.

Os ataques de Haddad foram focados nos mandatos não terminados de Serra. Um narrador dizia que “quem não honra a própria palavra não tem compromisso com o mandato”. Foi mostrado um vídeo de 2001. Nele, o tucano dizia que não seria candidato um ano antes de disputar a presidência com Lula. Outro vídeo mostrava o tucano dizendo que cumpriria todo o seu mandato à frente da prefeitura de São Paulo. Serra foi eleito em 2004, mas abandonou o posto para ser candidato ao governo do Estado em 2006.

No restante do tempo, ambos os candidatos mostraram suas biografias e apoios recebidos.

Serra apresentou depoimentos de tucanos e de parentes. “Ele que dava a mamadeira, trocava a fralda”, disse sua esposa Mônica Serra, sobre o nascimento da filha Verônica, que também apareceu na propaganda. Outros candidatos aparecem nos programas. Serra mostrou imagens de Paulinho da Força (PDT) e Soninha Francine (PPS), derrotados no primeiro turno e apoiadores do tucano no segundo. Além disso, mostrou um discurso de Campos Machado (PTB), do “PTB do vice de (Celso) Russomanno”, uma referência a Luiz Flávio Borges D’Urso. O candidato do PRB, terceiro colocado na eleição, preferiu ficar neutro no segundo turno.

Haddad lembrou da sua gestão no Ministério da Educação e exibiu uma fala da presidenta Dilma Rousseff. Gabriel Chalita (PMDB), quarto colocado nas eleições, apareceu em depoimento gravado para o programa de Haddad. “Hoje é dia do professor. E é com muita alegria que eu posso dizer que dois professores se uniram para mudar São Paulo”, afirmou.

No primeiro programa eleitoral do segundo turno, o candidato à prefeitura de São Paulo José Serra (PSDB) levou o “mensalão” ao horário eleitoral. Já Fernando Haddad (PT) atacou Serra lembrando de seu mandato não cumprido integralmente na prefeitura.

No final da sua propaganda, Serra disse que gastava “noventa por cento” do seu tempo falando da cidade. “Mas de vez em quando eu tenho o dever de falar de postura, comportamento, valores. Isso é o alicerce de tudo.” Em seguida, citou o julgamento do “mensalão” no Supremo Tribunal Federal e as condenações de “algumas das maiores lideranças” petistas, sem citá-los nominalmente. “Eles querem usar a eleição de São Paulo como cortina de fumaça para esconder as condenações do mensalão. E só você tem o poder de impedir isso”, disse, repetindo ideia já usada em entrevistas dadas ao longo da campanha.

Os ataques de Haddad foram focados nos mandatos não terminados de Serra. Um narrador dizia que “quem não honra a própria palavra não tem compromisso com o mandato”. Foi mostrado um vídeo de 2001. Nele, o tucano dizia que não seria candidato um ano antes de disputar a presidência com Lula. Outro vídeo mostrava o tucano dizendo que cumpriria todo o seu mandato à frente da prefeitura de São Paulo. Serra foi eleito em 2004, mas abandonou o posto para ser candidato ao governo do Estado em 2006.

No restante do tempo, ambos os candidatos mostraram suas biografias e apoios recebidos.

Serra apresentou depoimentos de tucanos e de parentes. “Ele que dava a mamadeira, trocava a fralda”, disse sua esposa Mônica Serra, sobre o nascimento da filha Verônica, que também apareceu na propaganda. Outros candidatos aparecem nos programas. Serra mostrou imagens de Paulinho da Força (PDT) e Soninha Francine (PPS), derrotados no primeiro turno e apoiadores do tucano no segundo. Além disso, mostrou um discurso de Campos Machado (PTB), do “PTB do vice de (Celso) Russomanno”, uma referência a Luiz Flávio Borges D’Urso. O candidato do PRB, terceiro colocado na eleição, preferiu ficar neutro no segundo turno.

Haddad lembrou da sua gestão no Ministério da Educação e exibiu uma fala da presidenta Dilma Rousseff. Gabriel Chalita (PMDB), quarto colocado nas eleições, apareceu em depoimento gravado para o programa de Haddad. “Hoje é dia do professor. E é com muita alegria que eu posso dizer que dois professores se uniram para mudar São Paulo”, afirmou.

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