Política

Serra começa campanha em evento fechado e outros candidatos vão às ruas

Tucano quis incentivar militantes do PSDB. Haddad teve a “companhia” de mulheres seminuas em campanha por vereadores do PP de Maluf

Serra (PSDB) durante sua rápida passagem por uma padaria em São Paulo. Foto: Fernando Cavalcanti/Milenar
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O candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, José Serra, começou a campanha eleitoral em um evento fechado com a militância nesta sexta-feira 6. No primeiro dia de propaganda eleitoral, seus principais concorrentes foram às ruas da cidade. Conhecido por todo o eleitorado paulistano, Serra preferiu fazer um evento discreto. A ideia, diz o candidato do PSDB, é “fazer um sopro aos militantes que vire uma ventania pela cidade”.

O tucano chegou ao encontro em um edifício no centro da cidade uma hora e meia atrasado. Depois, andou três quadras até uma padaria, onde tomou um gole de café com leite e deixou o resto na bancada. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) pareceu justificar o evento tímido. “A campanha começa devagar, é preciso dosar as nossas forças”, disse o senador. Coordenar da campanha de Serra, o vereador Orlando Morando (PSDB) parecia ignorar o que acontecia em seu próprio evento. “Eleição não se ganha na sala de casa, se ganha nas ruas”.

Outros candidatos andam pela cidade

Desconhecido de mais de metade do eleitorado, o ex-ministro da Educação e candidato do PT Fernando Haddad foi às ruas. Fez uma caminhada da praça do Patriarca, no centro da cidade, até a frente da catedral da Sé, onde fez um discurso em cima de um trio elétrico.

Antes de Haddad, o vereador Netinho de Paula (PCdoB) subiu ao trio falando: “quem é do gueto da um grito aí?”. O . Uma das exigências feitas pelo PCdoB foi a de que Netinho falará no palanque do candidato quando estiver presente, privilégio que outros vereadores não têm. Em seu discurso, Haddad, que é professor universitário, se referiu várias vezes à Netinho. “A universidade tem muito a aprender com o gueto”. Em seu discurso, ele disse querer aproximar “a inteligência da universidade com a da comunidade”.

As contradições da aliança com o PP, de Paulo Maluf, ficaram claras. Carros de som com mulheres de shorts curtos e barrigas a mostra, bancados por candidatos do PP, faziam companhia ao petista. Haddad disse não ter como controlar cada um dos candidatos. “Eles tem o seu estilo de fazer campanha, não vou me meter”, disse Haddad. “Tem mais de 500 candidatos. Já pensou se eu for opinar em cada campanha? Fica difícil.”

Celso Russomanno (PRB), segundo colocado nas pesquisas, pegou o metrô na estação São Judas, perto de onde reside, na zona sul de São Paulo. Foi até a sede da OAB (Ordem Dos Advogados do Brasil) paulista, que já foi presidida 3 vezes pelo vice em sua chapa, Luiz Flávio Borges D`Urso (PTB). A candidata à prefeitura Soninha Francine (PPS) também foi ao centro, onde tomou um café no Pateo do Collegio, local de fundação da cidade.

Gabriel Chalita (PMDB) foi à Chácara Bananal, extremo sul da cidade, onde caminhou próximo a um lixão. Mais conhecido pelos habitantes de alta renda, o candidato busca tornar seu nome conhecido e conseguir votos nas regiões mais pobres da cidade.

O candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, José Serra, começou a campanha eleitoral em um evento fechado com a militância nesta sexta-feira 6. No primeiro dia de propaganda eleitoral, seus principais concorrentes foram às ruas da cidade. Conhecido por todo o eleitorado paulistano, Serra preferiu fazer um evento discreto. A ideia, diz o candidato do PSDB, é “fazer um sopro aos militantes que vire uma ventania pela cidade”.

O tucano chegou ao encontro em um edifício no centro da cidade uma hora e meia atrasado. Depois, andou três quadras até uma padaria, onde tomou um gole de café com leite e deixou o resto na bancada. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) pareceu justificar o evento tímido. “A campanha começa devagar, é preciso dosar as nossas forças”, disse o senador. Coordenar da campanha de Serra, o vereador Orlando Morando (PSDB) parecia ignorar o que acontecia em seu próprio evento. “Eleição não se ganha na sala de casa, se ganha nas ruas”.

Outros candidatos andam pela cidade

Desconhecido de mais de metade do eleitorado, o ex-ministro da Educação e candidato do PT Fernando Haddad foi às ruas. Fez uma caminhada da praça do Patriarca, no centro da cidade, até a frente da catedral da Sé, onde fez um discurso em cima de um trio elétrico.

Antes de Haddad, o vereador Netinho de Paula (PCdoB) subiu ao trio falando: “quem é do gueto da um grito aí?”. O . Uma das exigências feitas pelo PCdoB foi a de que Netinho falará no palanque do candidato quando estiver presente, privilégio que outros vereadores não têm. Em seu discurso, Haddad, que é professor universitário, se referiu várias vezes à Netinho. “A universidade tem muito a aprender com o gueto”. Em seu discurso, ele disse querer aproximar “a inteligência da universidade com a da comunidade”.

As contradições da aliança com o PP, de Paulo Maluf, ficaram claras. Carros de som com mulheres de shorts curtos e barrigas a mostra, bancados por candidatos do PP, faziam companhia ao petista. Haddad disse não ter como controlar cada um dos candidatos. “Eles tem o seu estilo de fazer campanha, não vou me meter”, disse Haddad. “Tem mais de 500 candidatos. Já pensou se eu for opinar em cada campanha? Fica difícil.”

Celso Russomanno (PRB), segundo colocado nas pesquisas, pegou o metrô na estação São Judas, perto de onde reside, na zona sul de São Paulo. Foi até a sede da OAB (Ordem Dos Advogados do Brasil) paulista, que já foi presidida 3 vezes pelo vice em sua chapa, Luiz Flávio Borges D`Urso (PTB). A candidata à prefeitura Soninha Francine (PPS) também foi ao centro, onde tomou um café no Pateo do Collegio, local de fundação da cidade.

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