Política

Relatório da operação Porto Seguro é enviado ao STF

Parte da operação que investiga Rosemary de Noronha, ex-chefe de gabinete da presidência da República, tem envolvimento de pessoas com foro privilegiado

Apoie Siga-nos no

A Justiça de São Paulo determinou que parte do material da , da Polícia Federal, fosse enviado ao Supremo Tribunal Federal, ao procurador-geral da República e ao Congresso Nacional. A operação, deflagrada em 22 de novembro, investiga uma organização criminosa que funcionava infiltrada em órgãos federais para favorecer interesses privados na tramitação de processos. Ao todo, 18 pessoas foram indiciadas.

O material foi enviado ao Supremo devido ao envolvimento de autoridades com prerrogativa de foro especial no caso. Têm direito a julgamento no STF autoridades como o presidente e vice, ministros, deputados e senadores, entre outros. Em nota, a assessoria da Justiça Federal de 1º Grau em São Paulo diz que “por haver sigilo nos autos, os nomes dos envolvidos e o teor do material enviado não serão divulgados pela Justiça Federal.”

A operação investiga, entre outros, a ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo (demitida após a operação), Rosemary Nóvoa de Noronha. Rose se valia de sua proximidade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para conseguir cargos para aliados e parentes. Outro envolvido é o agora ex-advogado geral da União adjunto, José Weber Holanda Alves, número dois do chefe da AGU, Luís Inácio Adams.

A PF também indiciou, por formação de quadrilha, dois servidores da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), três advogados e um empresário.

A Justiça de São Paulo determinou que parte do material da , da Polícia Federal, fosse enviado ao Supremo Tribunal Federal, ao procurador-geral da República e ao Congresso Nacional. A operação, deflagrada em 22 de novembro, investiga uma organização criminosa que funcionava infiltrada em órgãos federais para favorecer interesses privados na tramitação de processos. Ao todo, 18 pessoas foram indiciadas.

O material foi enviado ao Supremo devido ao envolvimento de autoridades com prerrogativa de foro especial no caso. Têm direito a julgamento no STF autoridades como o presidente e vice, ministros, deputados e senadores, entre outros. Em nota, a assessoria da Justiça Federal de 1º Grau em São Paulo diz que “por haver sigilo nos autos, os nomes dos envolvidos e o teor do material enviado não serão divulgados pela Justiça Federal.”

A operação investiga, entre outros, a ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo (demitida após a operação), Rosemary Nóvoa de Noronha. Rose se valia de sua proximidade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para conseguir cargos para aliados e parentes. Outro envolvido é o agora ex-advogado geral da União adjunto, José Weber Holanda Alves, número dois do chefe da AGU, Luís Inácio Adams.

A PF também indiciou, por formação de quadrilha, dois servidores da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), três advogados e um empresário.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo