Política

Novo senador é aliado de Kassab e criou o ‘Dia do Anão’ em SP

Ex-presidente da EMTU, pelo qual respondeu a suspeitas, Antonio Carlos Rodrigues, do PR, fez campanha com o PT em 2010 e com Serra em 2012

O novo senador Antonio Carlos Rodrigues, que tentava a reeleição como vereador em SP. Foto: Divulgação
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Antonio Carlos Rodrigues, novo senador do São Paulo, integrava do pelotão de frente da campanha petista em São Paulo há exatos dois anos. Candidato a suplente de Marta Suplicy (PT) na chapa pelo Senado pelo Partido da República, o PR, Carlinhos, como é conhecido, era figura carimbada no palanque unido em torno da presidenciável Dilma Rousseff e Aloizio Mercadante (PT), derrotado na disputa pelo governo do estado.

Dois anos depois, fechava acordo com o José Serra (PSDB) na eleição municipal em São Paulo. Vereador eleito pelo PL, hoje PR, desde 2001, Rodrigues foi secretário-adjunto de Esportes e Turismo do estado de São Paulo entre 1989 e 1990 e secretário de Serviços Públicos de Guarulhos em 1999.

Foi também chefe de gabinete na extinta Secretaria das Administrações Regionais na gestão Paulo Maluf (1992-1996). Hoje aliado do prefeito Gilberto Kassab, foi presidente da Câmara Municipal em quatro oportunidades.

Formado em direito, Rodrigues trabalhou como procurador da Assembleia Legislativa de São Paulo e diretor-presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (1991-1994).

Em sua gestão, o Tribunal de Contas de São Paulo identificou problemas que resultaram em 11 processos, que apontavam, entre outras suspeitas, suposta concorrência ilegal, irregularidades em contratos e prorrogações.

Rodrigues chegou a ser condenado, em 2008, numa ação por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual no valor de 20,3 milhões de reais. A ação pedia a sua responsabilização por licitação e adiantamentos ilegais em contratos com uma empresa para prestação de serviços de mão-de-obra no tempo em que comandava a EMTU. A decisão foi anulada pelo Superior Tribunal de Justiça.

Candidato à reeleição, Rodrigues declarou neste ano à Justiça Eleitoral que possui 974.251,10 reais como patrimônio, entre os quais quotas no capital de uma churrascaria da cidade e 172 mil em joias.

Como vereador, Rodrigues foi responsável pela elaboração de projetos como o que fixou a segunda semana de agosto como a “Semana do Esporte Radical da Zona Sul”, seu reduto. Ele também é autor do projeto de lei que altera a denominação do Viaduto do Chá para “Viaduto do Chá Octavio Frias de Oliveira”. O site Transparência Brasil lista uma série de projetos de sua autoria em beneficio da comunidade evangélica em São Paulo, como a oferta de horários diferenciados aos alunos membros da Igreja Adventista da rede pública e a liberação do uso de nomes, logotipos e logomarcas de instituições religiosas sem que fossem considerados como propaganda.

Em 2006, ele aprovou na Câmara o “Dia do Desbravador”, o “Dia do Racionalismo Cristão” e o “Dia do Anão”, além da concessão dos títulos de cidadãos paulistanos a Alberto Santos Dumont e ao goleiro Marcos, ídolo de seu time do coração, o Palmeiras.

Antonio Carlos Rodrigues, novo senador do São Paulo, integrava do pelotão de frente da campanha petista em São Paulo há exatos dois anos. Candidato a suplente de Marta Suplicy (PT) na chapa pelo Senado pelo Partido da República, o PR, Carlinhos, como é conhecido, era figura carimbada no palanque unido em torno da presidenciável Dilma Rousseff e Aloizio Mercadante (PT), derrotado na disputa pelo governo do estado.

Dois anos depois, fechava acordo com o José Serra (PSDB) na eleição municipal em São Paulo. Vereador eleito pelo PL, hoje PR, desde 2001, Rodrigues foi secretário-adjunto de Esportes e Turismo do estado de São Paulo entre 1989 e 1990 e secretário de Serviços Públicos de Guarulhos em 1999.

Foi também chefe de gabinete na extinta Secretaria das Administrações Regionais na gestão Paulo Maluf (1992-1996). Hoje aliado do prefeito Gilberto Kassab, foi presidente da Câmara Municipal em quatro oportunidades.

Formado em direito, Rodrigues trabalhou como procurador da Assembleia Legislativa de São Paulo e diretor-presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (1991-1994).

Em sua gestão, o Tribunal de Contas de São Paulo identificou problemas que resultaram em 11 processos, que apontavam, entre outras suspeitas, suposta concorrência ilegal, irregularidades em contratos e prorrogações.

Rodrigues chegou a ser condenado, em 2008, numa ação por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Estadual no valor de 20,3 milhões de reais. A ação pedia a sua responsabilização por licitação e adiantamentos ilegais em contratos com uma empresa para prestação de serviços de mão-de-obra no tempo em que comandava a EMTU. A decisão foi anulada pelo Superior Tribunal de Justiça.

Candidato à reeleição, Rodrigues declarou neste ano à Justiça Eleitoral que possui 974.251,10 reais como patrimônio, entre os quais quotas no capital de uma churrascaria da cidade e 172 mil em joias.

Como vereador, Rodrigues foi responsável pela elaboração de projetos como o que fixou a segunda semana de agosto como a “Semana do Esporte Radical da Zona Sul”, seu reduto. Ele também é autor do projeto de lei que altera a denominação do Viaduto do Chá para “Viaduto do Chá Octavio Frias de Oliveira”. O site Transparência Brasil lista uma série de projetos de sua autoria em beneficio da comunidade evangélica em São Paulo, como a oferta de horários diferenciados aos alunos membros da Igreja Adventista da rede pública e a liberação do uso de nomes, logotipos e logomarcas de instituições religiosas sem que fossem considerados como propaganda.

Em 2006, ele aprovou na Câmara o “Dia do Desbravador”, o “Dia do Racionalismo Cristão” e o “Dia do Anão”, além da concessão dos títulos de cidadãos paulistanos a Alberto Santos Dumont e ao goleiro Marcos, ídolo de seu time do coração, o Palmeiras.

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