Política
Ministro oficializa pedido de troca de interlocutor da Copa
O secretário-geral da Fifa pediu desculpas ao ministro do Esporte, e diz que em francês a expressão “chute no traseiro” significa “acelerar o ritmo”
Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, enviou na noite de quinta-feira uma carta à Federação Internacional de Futebol (Fifa) pedindo a substituição do secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, como interlocutor entre a Fifa e o governo federal para a organização da Copa do Mundo de 2014. Logo após o envio da carta à Fifa, Valcke pediu desculpas ao ministro.
Na última sexta-feira 2 Valcke afirmou que o Brasil estava mais preocupado em ganhar a Copa do que em organizá-la. Disse ainda que organizadores do Mundial precisavam de “um chute no traseiro”.
“Recebemos com espanto as inapropriadas declarações do senhor Jérôme Valcke nos últimos dias à imprensa internacional. A forma e o conteúdo das declarações escaparam aos padrões aceitáveis de convivência harmônica entre um país soberano como o Brasil e uma organização internacional centenária, como a Fifa”, diz Rebelo na carta.
O ministro ressalta que o governo brasileiro não pode mais aceitar Valcke como interlocutor após suas últimas declarações sobre a preparação do país para o Mundial.
Após o Brasil oficializar o pedido de mudança de interlocutor, Valcke enviou um pedido de desculpas ao ministro Aldo Rebelo. Ele disse que lamenta “profundamente” a interpretação incorreta de suas declarações. Segundo o secretário-geral da Fifa, em francês a expressão “um chute no traseiro” significa “apenas acelerar o ritmo”.
“Gostaria de pedir desculpas ao senhor e também a qualquer pessoa que tenha se sentido ofendida com as minhas palavras. Há certamente um ar de preocupação na Fifa e, sendo eu, em última análise, a pessoa responsável por essa Copa do Mundo, estou sob bastante pressão”, diz o secretário na carta. Valcke destaca ainda que sente “imenso respeito e admiração” pelo Brasil.
Segundo o Ministério do Esporte, o pedido de desculpas representa uma reação da Fifa ao episódio, mas o ministro Aldo Rebelo só deve se pronunciar depois de analisar a carta.
Edição: Nádia Franco
Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, enviou na noite de quinta-feira uma carta à Federação Internacional de Futebol (Fifa) pedindo a substituição do secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, como interlocutor entre a Fifa e o governo federal para a organização da Copa do Mundo de 2014. Logo após o envio da carta à Fifa, Valcke pediu desculpas ao ministro.
Na última sexta-feira 2 Valcke afirmou que o Brasil estava mais preocupado em ganhar a Copa do que em organizá-la. Disse ainda que organizadores do Mundial precisavam de “um chute no traseiro”.
“Recebemos com espanto as inapropriadas declarações do senhor Jérôme Valcke nos últimos dias à imprensa internacional. A forma e o conteúdo das declarações escaparam aos padrões aceitáveis de convivência harmônica entre um país soberano como o Brasil e uma organização internacional centenária, como a Fifa”, diz Rebelo na carta.
O ministro ressalta que o governo brasileiro não pode mais aceitar Valcke como interlocutor após suas últimas declarações sobre a preparação do país para o Mundial.
Após o Brasil oficializar o pedido de mudança de interlocutor, Valcke enviou um pedido de desculpas ao ministro Aldo Rebelo. Ele disse que lamenta “profundamente” a interpretação incorreta de suas declarações. Segundo o secretário-geral da Fifa, em francês a expressão “um chute no traseiro” significa “apenas acelerar o ritmo”.
“Gostaria de pedir desculpas ao senhor e também a qualquer pessoa que tenha se sentido ofendida com as minhas palavras. Há certamente um ar de preocupação na Fifa e, sendo eu, em última análise, a pessoa responsável por essa Copa do Mundo, estou sob bastante pressão”, diz o secretário na carta. Valcke destaca ainda que sente “imenso respeito e admiração” pelo Brasil.
Segundo o Ministério do Esporte, o pedido de desculpas representa uma reação da Fifa ao episódio, mas o ministro Aldo Rebelo só deve se pronunciar depois de analisar a carta.
Edição: Nádia Franco
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