Política

Haddad e Chalita evitam críticas um ao outro em sabatinas

Os pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo Gabriel Chalita (PMDB) e Fernando Haddad (PT) evitaram críticas um ou outro em sabatinas realizadas nesta quinta-feira 31 e mantiveram o pacto de não agressão selado no começo do ano. Ao menos até a campanha esquentar, as duas […]

Chalita e Haddad durante o debate desta quinta-feira. Sem ataques um ao outro. Foto: Edu Moraes / Divulgação
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Os pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo Gabriel Chalita (PMDB) e Fernando Haddad (PT) evitaram críticas um ou outro em sabatinas realizadas nesta quinta-feira 31 e mantiveram o pacto de não agressão selado no começo do ano. Ao menos até a campanha esquentar, as duas candidaturas são vistas como pertencentes à base do governo Dilma Rousseff, cujo objetivo é derrotar José Serra (PSDB), favorito nas eleições.

Em entrevistas separadas à Record News, Chalita e Haddad foram questionados a respeito do “kit gay”, material sobre sexualidade que seria distribuído às escolas durante a gestão de Haddad à frente do Ministério da Educação.

Chalita disse que o “material específico apresentado não foi bom”. Porém, evitou críticas ao ex-ministro. “Não sei se o Haddad [tem culpa], ele não chegou nem a distribuir isso para as escolas”. Haddad seguiu a mesma linha e disse que o material não chegou a ser distribuído pelas escolas. “Eu não vejo incompatibilidade entre liberdade religiosa e defesa dos direitos civis. Combate à violência é uma obrigação do Estado.”

O petista chegou a ser questionado se acreditava em Deus pelos entrevistadores. Disse que sim, mas falou que a religião é um tema que não deve ser utilizado na campanha.

José Serra foi convidado para a mesma sabatina, na terça-feira, mas não compareceu.

Haddad promete descentralizar empregos com isenção de impostos

Durante sua entrevista, Haddad disse que é possível descentralizar os empregos na cidade por meio da isenção de impostos como o ISS e o IPTU. A medida visaria diminuir os deslocamentos entre os diversos pontos da cidade, já que as pessoas poderiam trabalhar próximas ao lugar onde moram.

Segundo o pré-candidato, isso não teria impacto negativo nos cofres da cidade, pois empresas sem negócios em São Paulo atualmente estariam interessadas a investir em regiões como a zona leste.

Haddad também disse que deve manter os contratos com Organizações Sociais na área da saúde, mas que o modelo atual de contratos é ruim. “Eu vou manter os contratos em vigor, a não ser os com suspeitos de corrupção”. Segundo ele, o modelo de prestação de contas delas deve ser revista para ser mais transparente.

Para Chalita, prefeitura deve atuar na segurança

Chalita disse que o prefeito pode ajudar na segurança da cidade mesmo que isso não seja atribuição dele. Segundo o peemedebista, “as ruas de São Paulo dão medo”, e por isso seria essencial que as calçadas fossem alargadas e as vias fossem mais iluminadas para diminuir a criminalidade.

Chalita também disse não haver uma “solução mágica” para as enchentes na cidade. Segundo o candidato, os moradores de áreas de risco deveriam ser retirados para diminuir o problema. Ele diz que, além da limpeza dos “piscinões”, novas calçadas e asfaltos permeáveis ajudariam a combater o problema.

Os pré-candidatos à Prefeitura de São Paulo Gabriel Chalita (PMDB) e Fernando Haddad (PT) evitaram críticas um ou outro em sabatinas realizadas nesta quinta-feira 31 e mantiveram o pacto de não agressão selado no começo do ano. Ao menos até a campanha esquentar, as duas candidaturas são vistas como pertencentes à base do governo Dilma Rousseff, cujo objetivo é derrotar José Serra (PSDB), favorito nas eleições.

Em entrevistas separadas à Record News, Chalita e Haddad foram questionados a respeito do “kit gay”, material sobre sexualidade que seria distribuído às escolas durante a gestão de Haddad à frente do Ministério da Educação.

Chalita disse que o “material específico apresentado não foi bom”. Porém, evitou críticas ao ex-ministro. “Não sei se o Haddad [tem culpa], ele não chegou nem a distribuir isso para as escolas”. Haddad seguiu a mesma linha e disse que o material não chegou a ser distribuído pelas escolas. “Eu não vejo incompatibilidade entre liberdade religiosa e defesa dos direitos civis. Combate à violência é uma obrigação do Estado.”

O petista chegou a ser questionado se acreditava em Deus pelos entrevistadores. Disse que sim, mas falou que a religião é um tema que não deve ser utilizado na campanha.

José Serra foi convidado para a mesma sabatina, na terça-feira, mas não compareceu.

Haddad promete descentralizar empregos com isenção de impostos

Durante sua entrevista, Haddad disse que é possível descentralizar os empregos na cidade por meio da isenção de impostos como o ISS e o IPTU. A medida visaria diminuir os deslocamentos entre os diversos pontos da cidade, já que as pessoas poderiam trabalhar próximas ao lugar onde moram.

Segundo o pré-candidato, isso não teria impacto negativo nos cofres da cidade, pois empresas sem negócios em São Paulo atualmente estariam interessadas a investir em regiões como a zona leste.

Haddad também disse que deve manter os contratos com Organizações Sociais na área da saúde, mas que o modelo atual de contratos é ruim. “Eu vou manter os contratos em vigor, a não ser os com suspeitos de corrupção”. Segundo ele, o modelo de prestação de contas delas deve ser revista para ser mais transparente.

Para Chalita, prefeitura deve atuar na segurança

Chalita disse que o prefeito pode ajudar na segurança da cidade mesmo que isso não seja atribuição dele. Segundo o peemedebista, “as ruas de São Paulo dão medo”, e por isso seria essencial que as calçadas fossem alargadas e as vias fossem mais iluminadas para diminuir a criminalidade.

Chalita também disse não haver uma “solução mágica” para as enchentes na cidade. Segundo o candidato, os moradores de áreas de risco deveriam ser retirados para diminuir o problema. Ele diz que, além da limpeza dos “piscinões”, novas calçadas e asfaltos permeáveis ajudariam a combater o problema.

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