Política

“Derrotar o Crivella é vencer o que há de mais atrasado na política”

Crítico da aliança PT-PMDB, o candidato do PSOL busca ‘aliança democrática’ para eventual governo na capital fluminense

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O historiador Marcelo Freixo (PSOL), de 49 anos, chega ao bistrô do Paço Imperial, no centro do Rio de Janeiro, um pouco atrasado.Vinha de um debate na UFRJ, onde seu oponente no segundo turno, Marcelo Crivella (PRB), havia faltado.

São quase 15 horas da quinta-feira 13 e Freixo ainda não almoçou. Pediu para começar a entrevista com CartaCapital enquanto comia uma sopa de beterraba. Foi interrompido minutos depois por um assessor, que trazia um terno. “Preciso ir para o plenário”, conta, explicando que participaria de votação na Assembleia Legislativa, onde é deputado estadual há nove anos. E por que não se licencia para focar na campanha? “Preciso pagar as contas”, diz.

O segundo lugar na primeira rodada eleitoral do Rio foi um feito expressivo frente aos 11 segundos de tevê e rádio que a coligação com o PCB rendeu a Freixo. O Rio de Janeiro, que durante a abertura democrática dos anos 1980, foi o grande palco da esquerda no Brasil, após a chegada de Leonel Brizola (PDT) ao governo do estado em 1983 e, nos anos seguintes, com os prefeitos Jamil Haddad, Marcello Alencar e Saturnino Braga.

Há quase 25 anos a esquerda derrapa, porém, nas urnas cariocas. O cenário se tornou mais promissor nesta eleição municipal. Freixo, porém, tem uma tarefa quase impossível pela frente: virar a diferença de 23 pontos porcentuais que o separa de Crivella, segundo o Datafolha. A diferença o faz calibrar calibrada a mira contra o senador e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus. “Derrotar o Crivella é derrotar o que há de mais atrasado na política e isso significa a gente ter uma vitória numa das cidades mais importantes do Brasil”, afirma.

Para isso, Freixo reagrupa a esquerda carioca. Isso inclui partidos aos quais fez oposição no primeiro turno, como PT e o PCdoB. Mas eles não poupa críticas aos novos aliados. “Acho que algumas forças de esquerda no Rio, fundamentalmente o PT e o PCdoB, cometeram erros muito graves nos últimos anos, que foi essa lógica de governabilidade junto com o PMDB”, afirma.

O candidato vê uma eventual vitória como algo de “importância pedagógica” à esquerda no País. Mas ele suaviza o discurso para evitar a debandada de setores menos alinhados com ela, como o empresariado. “Assim como não é verdade que a esquerda não dialoga com o empresário, não é verdade que todo empresário tem rejeição a um projeto de cidade que a gente está propondo”.

Ele promete também dialogar com alas de centro, como o ex-prefeito César Maia, hoje vereador na cidade, na tentativa de construir o apoio necessário na Câmara Municipal, onde o PSOL terá seis parlamentares. A aliança será construída, segundo ele, sem a concessão de cargos, a partir da criação do que chama de “campo ético” formado por “um bloco comprometido com a democracia”.

Leia a seguir os principais trechos da entrevista com Marcelo Freixo:

CartaCapital: A esquerda vê sua candidatura como a última esperança nestas eleições. O senhor se sente assim?
Marcelo Freixo: O Rio virou um espaço de resistência e de construção grande de um projeto de esquerda para a prefeitura. Isso aumenta muito a nossa responsabilidade. Quando você disputa uma prefeitura, você não governa só para a esquerda e isso vai servir muito para que a gente possa pensar qual é o papel da esquerda hoje no debate da cidade. Temos um projeto, amplamente debatido, discutido. Cumprimos um papel diante da esquerda, diante da possibilidade de uma alternativa de construção de uma sociedade mais justa, que ganha importância nacional por um cenário de retrocesso muito grande. E no Rio a gente consegue derrotar o PMDB.

CC: Como o empresariado reage a esse projeto?
MF: Tenho conversado com um setor grande de empresários, donos de bares e restaurantes, donos de hotéis… Quando a gente vai conversar sobre segurança e falamos sobre como a prefeitura vai agir, uma quantidade enorme de empresários concorda. Tive uma surpresa: me reuni com um grupo grande de empresários, todos contrários a armar a Guarda Municipal, por exemplo.

Eu falei: ‘sou contra armar a Guarda Municipal, a ação da prefeitura tem que ser através de qualidade de informação, inteligência, prevenção’. E todos, 100% dos que estavam ali, concordaram comigo. E falaram: ‘a gente quer ajudar a prefeitura a ter projetos que venham a disputar essa juventude que hoje a gente tá perdendo para o tráfico e para a milícia’.

 

Assim como não é verdade que a esquerda não dialoga com empresários, também não é verdade que todo empresário tem rejeição a um projeto de cidade que estamos propondo, de uma cidade mais justa, que possa chegar a todos os territórios, ter políticas públicas eficientes, mais democrática, que escute mais os moradores, tenha maior transparência. Por que um empresário seria contra isso? É um projeto de cidade que vai fazer com que o Rio de Janeiro seja menos concentrador de renda, mas para isso tem que ter geração de emprego. Queremos discutir com todos os setores.

CC: Há 25 anos a esquerda não elege um prefeito no Rio de Janeiro. Onde está o erro?
MF: O PSOL é muito novo e acho que algumas forças de esquerda no Rio, fundamentalmente o PT e o PCdoB, cometeram erros muito graves nos últimos anos, nessa lógica de governabilidade com o PMDB. Eles sucumbiram no Rio de Janeiro, participaram de todos os governos peemedebistas… Cabral, Eduardo Paes, Pezão. E pagaram um preço muito alto por isso.

Entendo o debate, existe uma lógica nacional, mas eles participaram de forma muito efetiva, desenvolveram políticas desses governos. Isso de alguma maneira criou um vazio do papel da esquerda na cidade. O PSOL vem ocupando e ocupou um pouco desse espaço na eleição de 2012, quando enfrentamos o Eduardo Paes. Infelizmente setores da esquerda ficaram do lado do Paes, num governo que tinha um projeto de cidade muito excludente, muito desigual, que estamos enfrentando agora o resultado disso.

CC: Essa divisão não te impediu de buscar o apoio desses partidos no segundo turno…
MF: Fiquei muito contente que nesse segundo turno conseguimos reagrupar novamente um grupo, inclusive mais comprometido com a democracia, contra o que tem do lado de lá. Acho que essa é uma chance também da gente recuperar um tempo perdido importante de reunir forças progressistas e democráticas. No segundo turno não é só com a esquerda que você dialoga. Agora, você tem diálogo também com forças progressistas de uma maneira geral.

Há muito tempo que a esquerda não chegava ao segundo turno nas eleições do Rio de Janeiro.  Hoje temos 10 minutos de tempo de televisão para entrar na casa das pessoas, para levar um programa, [tempo] que a gente nunca teve. Desde que o segundo turno foi estabelecido na cidade do Rio de Janeiro, não temos na memória a última vez que a esquerda disputou essa eleição.

É uma questão mundial: qual é a concepção de cidade? Por trás dessa discussão, temos um debate sobre a democracia. Ocupar esse segundo turno tem uma importância muito grande para o projeto de esquerda nacional.

CC: Vi no comício de Madureira, na quarta-feira 12, você cumprimentando um rapaz que veio de Ubá (MG). A sua campanha, depois da derrota do Fernando Haddad (PT) em São Paulo, virou polo de atração da esquerda desiludida?
MF: Você tem o Edmilson [Rodrigues, candidato à prefeitura pelo PSOL] também em Belém, né? Mas sem dúvida alguma a cidade do Rio tem uma repercussão nacional e até internacional. Eu tenho recebido mensagens do Brasil inteiro, da América do Sul, de fora. O Rio ganhou uma importância pedagógica para um projeto de esquerda, de cidade, muito grande.

Sem dúvida alguma que eu acho que a gente ganha uma responsabilidade de fazer com que um projeto de esquerda possa debater um projeto de cidade e apresentá-lo para o conjunto da sociedade como algo que não morreu, que não é enterrado, algo que não se associa ao atraso ou como a direita tenta impor a nós.

CC: O que o senhor acha da ideia de uma frente de esquerda, nos moldes do Uruguai, para disputar as eleições daqui para frente?
MF: Acho cedo, mas espero que a gente consiga, no debate sobre a cidade, compor de uma forma ampla. No Rio de Janeiro,estamos nos contrapondo ao que há de pior na política. É um fascismo do lado de lá. É o fundamentalismo, não é qualquer direita que a gente está enfrentando. Tanto é que os métodos que eles estão utilizando são métodos muito graves.

Derrotar o [Marcelo] Crivella é derrotar o que há de mais atrasado na política. Isso significa a gente ter uma vitória em uma das cidades mais importantes do Brasil hoje. Isso vai nos levar a ter um governo de uma frente democrática com perfil de esquerda, que é fundamental, e eu espero que tenha repercussão nacional. Ainda é cedo para a gente saber se vai conseguir isso, mas o meu desejo é que a gente tenha no Rio de Janeiro um realinhamento de um projeto de democracia e de cidade mais democrática.

CC: O PT teria algum papel no governo? Você traria o Lula para sua campanha?
MF: Não, não traria o Lula para nenhum dos meus eventos [de campanha], porque não acho que é um momento de nacionalização da campanha. Não é por ser o Lula. A gente não está trazendo porque o que o morador do Rio de Janeiro e a política do Rio de Janeiro está colocando é um debate, no fundo, sobre a cidade. Acho que o PT tinha outra candidatura, que foi a da Jandira [Feghali, do PCdoB], que eu respeitei e que a gente venceu. O nosso governo não vai ser leiloado para partido político, nem o PT, nem o PV, nem o PSB, nem ninguém.

O secretariado será técnico, comprometido com um projeto que a gente está há um ano e meio debatendo com mais de 5 mil pessoas. São muitos anos que a esquerda não faz um projeto importante de cidade, que é trabalho de base. O nosso programa vai ter um secretariado indicado em função desse programa construído. Não vai ser leilão partidário nem para a esquerda, nem para o centro, nem ninguém. Chegamos ao segundo turno com 11 segundos de tempo de televisão porque não fizemos alianças. A ideia é fortalecer os conselhos populares, de moradores, radicalizar um processo de democracia mais participativa na sociedade e contamos com todas as forças progressistas para isso.

CC: Será possível governar com uma Câmara dividida em 19 partidos sem conceder cargos?
MF: Eu não governaria se cedesse. Eu reproduziria uma lógica que já não deu certo no Rio e ficaria refém dessas forças políticas que a gente está derrotando com pouco tempo [de televisão]. É hora de acreditar em uma nova maneira de fazer política. Isso está dando certo, está funcionando. A gente chegou ao segundo turno com duas inserções [na tevê], 11 segundos. É uma vitória histórica porque há uma parcela significativa da sociedade que acredita nessa outra maneira de fazer política. Isso a gente não abre mão.

Sobre a Câmara: eu tenho respeito enorme pelo Parlamento, onde estou há 9 anos [como deputado estadual], e tem uma quantidade grande de vereadores hoje que já nos procura para conversar. Acho que a gente tem condição de fazer com que se tenha um bloco comprometido com a democracia. Tem uma diversidade grande hoje no parlamento municipal. O PMDB perdeu [8 cadeiras], fez 10 [vereadores]. Nós somos a segunda maior bancada, com seis de muita qualidade. Mas o César Maia fez quatro [vereadores pelo DEM] e é um cara que dá para conversar. Ele não apoiou o Eduardo Paes. Cesar Maia tem o projeto dele, mas conversar sobre a cidade, estabelecer um debate, claro que dá. Ele não vai ser base do governo da gente.

Tem vereadores de partidos da direita que já nos procuraram dizendo: a gente diverge de você em um monte de coisa, mas concorda com um monte de coisa e a gente acha que você é sério e queremos conversar sobre a cidade. Os vereadores têm que formar um campo ético dentro da Câmara, tentar fazer com que seja a maioria. Se eu começar já no troca-troca, eu já fui para o campo não-ético. Aí perdeu todo o sentido.

CC: Não é contraditório você dizer que dialogaria com o Cesar Maia e, no programa eleitoral, acusar o Crivella de estar com o Garotinho?
MF: Não tenho o apoio do Cesar Maia no segundo turno nem tive no primeiro. Eu falei que depois de eleito [conversaria]. O Cesar Maia foi eleito vereador e, depois de eleito, a gente senta para conversar sobre a cidade. O prefeito tem que conversar.

Cesar Maia não está na minha coligação, na minha base de apoio. A questão é que ele é um vereador líder de uma bancada de quatro vereadores. Então, sentarei com ele para conversar sobre os projetos da cidade, sobre educação e saúde. É obrigação do prefeito fazer isso inclusive. Isso não é nenhuma aliança política, é buscar diálogo com a Câmara de Vereadores.

CC: As pesquisas têm mostrado enorme vantagem de Crivella. Como dialogar com a ala conservadora e reverter essa tendência?
Freixo: A diferença entre mim e Crivella é alta porque os votos do [Flávio] Bolsonaro [do PSC] foram transferidos para ele no segundo turno, o que já era esperado. E você tem um percentual muito alto de votos no ‘ninguém, nem um nem outro’. É esse o voto que temos de conquistar para ganhar a eleição. Tem dois caminhos. Primeiro: no segundo turno teremos um tempo de televisão que nunca tivemos. Os lugares onde eu não fui bem votado, onde o Crivella venceu, não foram lugares que não votaram em mim por rejeição. Não votaram em mim porque não me conheciam. Porque com 11 segundos você não chega. Essa é a segunda eleição que eu disputo, o Crivella já disputou quatro ou cinco eleições. Ele tem um recall, é um cara que disputou governo do estado. Então, ele é mais conhecido e tem a Igreja Universal.

Ele vem de eleição majoritária, com muito tempo de televisão. Nós não tivemos nada disso e a gente chega no segundo turno, o que significa que teremos dez minutos de televisão. Na verdade são 55 minutos de tempo de televisão por dia, somadas as inserções [comerciais]. É quase uma hora dentro da casa das pessoas todos os dias. Isso é uma potência que nunca tivemos a nosso favor e, sem dúvidas, nos leva a áreas que não conseguimos ter boa votação. Esse é um instrumento para tentar reverter [a vantagem de Crivella]. A outra é deixar claro quem é o Crivella.

 

CC: Quem é o Crivella?  
Freixo: É um cara ligado ao [ex-governador Anthony] Garotinho. Um cara que vai trazer o Garotinho de volta para o governo. É um cara que trouxe o Rodrigo Bethlem [ex-secretário de Assistência Social] de volta para o governo do Rio de Janeiro e está com o PMDB. Além de estar com o PP do [vice-governador Francisco] Dornelles e do [deputado federal] Júlio Lopes. Para não falar de [Jair] Bolsonaro [deputado federal] e [o pastor Sila] Malafaia. Essas são forças políticas que o Crivella esconde, que podem levar o Rio de Janeiro a ter na prefeitura o que há de pior em termos de representação política no estado e no governo federal.

Então, é obrigação o eleitor saber quem é que está por trás da candidatura do Crivella e isso temos feito e vamos fazer no horário eleitoral. Temos programas que mostram a relação do Crivella com todas as forças políticas. Que são verdadeiras, elas existem, não estamos inventando nada. Então, por um lado, temos que ser conhecidos, por outro lado, temos que mostrar quem é o Crivella.

CC: Por que no primeiro turno você foi bem na Zona Sul, e menos votado nas zonas Norte e Oeste? 
Freixo: Na Zona Norte, fui bem votado, ganhei em vários bairros. O problema maior foi na Zona Oeste. Não tivemos tempo de televisão. Em Santa Cruz, por exemplo, a população não conhecia a gente por falta de acesso à informação. Isso não tem nada a ver com o nosso programa, que se aproxima muito mais da necessidade da região do que o programa do Crivella, que sequer existe. Nós não éramos conhecidos. A televisão, agora, faz a gente se conhecer.

CC: Há um preconceito do meio evangélico contra o senhor?
MF: Não. Acabamos de realizar um ato amplo com lideranças religiosas. Reunimos anglicanos, budistas, espíritas, católicos, evangélicos, judeus. Algumas forças políticas de determinadas religiões alimentam o preconceito e o ódio. É o caso do Malafaia. O Alexandre Frota, que não é religioso, defendeu o meu extermínio. O discurso do ódio é inaceitável.

CC: Existem projetos de outras cidades, como São Paulo, que você pensa em ‘importar’?
MF: Sim. Tem vários projetos do [prefeito Fernando] Haddad que interessam. O de redução da velocidade [nas vias expressas] a gente precisa pensar em quais vias seria mais necessário. É preciso ter estudos para ver onde tem índice maior de acidentes. A informação tem de preceder qualquer política pública para que ela tenha o diagnóstico de qualidade. Mas, sem dúvida alguma, o trabalho com a saúde social é decisiva. A gente quer os consultórios de rua, a gente quer os investimentos nos Caps, que são os Centros de Atendimento Psicossocial, que têm algumas experiências bem-sucedidas em São Paulo, que a gente vai copiar sim. 

CC: Se vencer, o que faria no primeiro dia como prefeito?
MF: Acho que não precisa esperar 1º de janeiro. Vencida a eleição, na semana seguinte, eu acho que a gente tem de chamar os servidores públicos e repactuar outra relação de trabalho, de compromisso com a cidade. Valorizar esses servidores, fazer com que a máquina funcione bem. Eu tenho muito sonho com a educação no Rio de Janeiro. Penso no que é possível fazer com essa rede tão grande aqui no Rio. Eu quero um gabinete de segurança público vinculado a mim e à Luciana [Boiteux , vice pelo PSOL] para disputar a vida da juventude [com o tráfico].

CC: Boatos de internet apontam o deputado Jean Wyllys como seu secretário de Educação, onde tomaria ‘medidas de orientação sexual para crianças’. Você pretende nomeá-lo mesmo?
MF: Não, não, é evidente que não. O Jean é um excelente deputado federal e tem de continuar deputado, defendendo as bandeiras que defende em Brasília. Por trás dessa denúncia [de Jean na secretaria] tem uma dose de homofobia violenta, que a gente tem que enfrentar. O Jean nunca defendeu a sexualidade precoce de ninguém. Peguem os projetos dele e estudem.

Entender que existe algo chamado identidade de gênero, que não é ideologia de gênero, que tem a ver com o debate das mulheres, que tem a ver com o enfrentamento a uma agenda de preconceito e de violência à população LGBT é importante. Dizem que a gente vai entregar material didático para criança com sexualidade precoce. Nenhum projeto do Jean defende isso, muito menos o nosso. Preparar os professores para que eles estejam capacitados a enfrentar qualquer situação de homofobia ou de preconceito em sala de aula é muito importante para uma escola do século 21.

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