Política

Ex-secretário diz que 19 deputados distritais receberam 420 mil reais de propina

Barbosa foi o responsável pelas gravações onde o ex-governador aparecia recebendo dinheiro vivo no escândalo

Durval Barbosa sustentou que deputados distritais receberam propina para apoiar Arruda. Foto: Agência Brasil
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O delator do “mensalão” o DEM, Durval Barbosa, disse à justiça que 19 deputados distritais receberam 420 mil reais cada para votar a favor do Plano Diretor de Ordenamento Territorial durante o mandado do governador José Roberto Arruda (2007-2009). Ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal no governo Arruda, Barbosa depôs nesta terça-feira 5 no Tribunal de Justiça Federal do Distrito Federal no processo contra o deputado distrital Aylton Gomes (PR).

Barbosa foi o responsável pelas gravações onde o ex-governador aparecia recebendo dinheiro vivo no escândalo conhecido como “mensalão” do DEM, que levaram à sua cassação em março de 2010. O ex-secretário já havia se referido a propinas pagas em depoimentos dados à Polícia Federal.

Durval voltou a sustentar que não era o único a fazer o pagamento das propinas e que existiam outros operadores do esquema, entre eles o ex-assessor de comunicação de Arruda, Omézio Pontes, e ex-chefe da Casa Civil, Geraldo Maciel. Durval revelou ainda que o convite aos deputados para assumirem as administrações regionais fazia parte das vantagens recebidas em troca de apoio político ao governo de Arruda.

Deputado nega acusações

Aylton Gomes negou todas as acusações durante a sua audiência e afirmou estar surpreso com as denúncias que o incriminam. Ele apoiou a candidatura de Arruda a governador do Distrito Federal, em 2006, e fazia parte da base aliada do Governo, passando depois a exercer o cargo de administrador de Planaltina.

Segundo ele, no início de 2007, rompeu relações com o governador durante solenidade de posse dos comandantes da Polícia Militar, ocasião em que foi destratado e constrangido por Arruda. A melhora do relacionamento se deu com a intervenção do seu partido e, depois da reaproximação, ocorreu o convite para assumir o cargo de Administrador.

Afirmou que na época da votação do plano tinha voltado a exercer o mandato de deputado por conta de promessas não cumpridas por Arruda em relação a investimentos e preenchimentos de cargos na Região Administrativa de Planaltina.

Com informações da assessoria de imprensa do TJ-DF

O delator do “mensalão” o DEM, Durval Barbosa, disse à justiça que 19 deputados distritais receberam 420 mil reais cada para votar a favor do Plano Diretor de Ordenamento Territorial durante o mandado do governador José Roberto Arruda (2007-2009). Ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal no governo Arruda, Barbosa depôs nesta terça-feira 5 no Tribunal de Justiça Federal do Distrito Federal no processo contra o deputado distrital Aylton Gomes (PR).

Barbosa foi o responsável pelas gravações onde o ex-governador aparecia recebendo dinheiro vivo no escândalo conhecido como “mensalão” do DEM, que levaram à sua cassação em março de 2010. O ex-secretário já havia se referido a propinas pagas em depoimentos dados à Polícia Federal.

Durval voltou a sustentar que não era o único a fazer o pagamento das propinas e que existiam outros operadores do esquema, entre eles o ex-assessor de comunicação de Arruda, Omézio Pontes, e ex-chefe da Casa Civil, Geraldo Maciel. Durval revelou ainda que o convite aos deputados para assumirem as administrações regionais fazia parte das vantagens recebidas em troca de apoio político ao governo de Arruda.

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Aylton Gomes negou todas as acusações durante a sua audiência e afirmou estar surpreso com as denúncias que o incriminam. Ele apoiou a candidatura de Arruda a governador do Distrito Federal, em 2006, e fazia parte da base aliada do Governo, passando depois a exercer o cargo de administrador de Planaltina.

Segundo ele, no início de 2007, rompeu relações com o governador durante solenidade de posse dos comandantes da Polícia Militar, ocasião em que foi destratado e constrangido por Arruda. A melhora do relacionamento se deu com a intervenção do seu partido e, depois da reaproximação, ocorreu o convite para assumir o cargo de Administrador.

Afirmou que na época da votação do plano tinha voltado a exercer o mandato de deputado por conta de promessas não cumpridas por Arruda em relação a investimentos e preenchimentos de cargos na Região Administrativa de Planaltina.

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