Política
Apesar da pressão contrária, Dias Tóffoli e Gilmar Mendes participam do julgamento
Apesar da pressão para que se declarasse impedido de julgar o “mensalão” por causa de sua proximidade com o PT, o ministro confirma presença
Apesar da pressão para que se declarassem impedidos de votar o chamado “mensalão”, os ministros Antonio Dias Tóffoli e Gilmar Mendes confirmam a presença no julgamento nesta quarta-feira 2. O primeiro é ligado a José Dirceu e ao PT. Mendes, por sua vez, aparece em uma extensa lista de beneficiários do caixa 2 da campanha de Eduardo Azeredo em 1998, o chamado “mensalinho mineiro”.
Ambos participam do debate sobre a competência do Supremo para julgar os réus que não possuem a prerrogativa do foro privilegiado, discutida a partir de uma questão de ordem exposta por advogado Marcio Thomaz Bastos.
Como lembrou Wálter Fanganiello Maierovitch, desembargador aposentado e colunista de CartaCapital, “Toffoli sempre esteve umbilicalmente ligado ao Partidos dos Trabalhadores e ao réu José Dirceu”. Para o analista, Toffoli “não seria nunca escolhido para ministro do STF não fosse o vínculo ao PT, a Lula e a Dirceu, de quem já foi advogado”.
Outra questão a denotar a parcialidade do ministro é o fato de a sua namorada, Roberta Rangel, ser advogada do réu Professor Luizinho, ex-deputado petista.
A advogada, inclusive, faz coro ao grupo de amigos do ministro que o orientaram a não participar da votação, conforme noticiou a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
Gilmar Mendes, por sua vez, como beneficiário do caixa 2 da campanha de Eduardo Azeredo à reeleição ao governo de Minas Gerais em 1998.
Leia também:
Os principais réus do ‘mensalão’:
Os principais personagens do ‘mensalão’:
Apesar da pressão para que se declarassem impedidos de votar o chamado “mensalão”, os ministros Antonio Dias Tóffoli e Gilmar Mendes confirmam a presença no julgamento nesta quarta-feira 2. O primeiro é ligado a José Dirceu e ao PT. Mendes, por sua vez, aparece em uma extensa lista de beneficiários do caixa 2 da campanha de Eduardo Azeredo em 1998, o chamado “mensalinho mineiro”.
Ambos participam do debate sobre a competência do Supremo para julgar os réus que não possuem a prerrogativa do foro privilegiado, discutida a partir de uma questão de ordem exposta por advogado Marcio Thomaz Bastos.
Como lembrou Wálter Fanganiello Maierovitch, desembargador aposentado e colunista de CartaCapital, “Toffoli sempre esteve umbilicalmente ligado ao Partidos dos Trabalhadores e ao réu José Dirceu”. Para o analista, Toffoli “não seria nunca escolhido para ministro do STF não fosse o vínculo ao PT, a Lula e a Dirceu, de quem já foi advogado”.
Outra questão a denotar a parcialidade do ministro é o fato de a sua namorada, Roberta Rangel, ser advogada do réu Professor Luizinho, ex-deputado petista.
A advogada, inclusive, faz coro ao grupo de amigos do ministro que o orientaram a não participar da votação, conforme noticiou a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
Gilmar Mendes, por sua vez, como beneficiário do caixa 2 da campanha de Eduardo Azeredo à reeleição ao governo de Minas Gerais em 1998.
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