Política

Denúncia do ‘mensalão’ parece ‘novela das oito’, diz advogado de um dos réus

Dia foi marcado pela defesa de quatro réus que trabalham junto de Marcos Valério nas empresas do publicitário

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O julgamento do ‘mensalão’ desta terça-feira 7 foi marcado pelo pronunciamento de defesa de réus ligados a Marcos Valério. Os advogados de Cristiano Paz, sócio de do publicitário, Rogério Tolentino, advogado, Simone Vasconcelos, ex-diretora financeira de empresas dele, e Geiza Dias, funcionária, fizeram a exposição de seus argumentos.

A defesa de Rogério Tolentino foi a mais veemente ao tentar desqualificar a denúncia contra os réus. A acusação, segundo o advogado Paulo Sérgio Abreu, “foi pegando aqui, pegando ali, e chegou num astronômico número de 40 (réus). A impressão é que quando ia sendo feita a denúncia, algum auxiliar da procuradoria começou a tomar nota de quem recebeu dinheiro. Para criar o quadrilhão. Tem um quadrilhão de 40”, depois de dizer que o imbróglio parecia coisa de “novela das oito”.

Já o advogado Leonardo Yarochewsky, defensor da ex-diretora financeira da empresa de publicidade SMP&B Simone Vasconcelos, defendeu que ela figurasse apenas como testemunha no processo, e não como ré. “Simone Vasconcelos deveria figurar como testemunha deste processo porque o depoimento dela foi citado, quando do oferecimento da denúncia, por oito vezes. Nas alegações finais, por 11 vezes a acusação faz referência a Simone Vasconcelos. Isto porque muito do que o acusador estatal [o procurador-geral] sustenta é baseado nas palavras de Simone, que, em todo momento que foi ouvida, traz a mesma versão, com transparência e integridade”, sustentou.

Paulo Sérgio Abreu e Silva também defende a ré Geiza Dias. Ele declarou que a cliente dele era uma “funcionária mequetrefe” e “batedeira de cheque” e que não deveria estar como ré no processo.

Já o advogado José Carlos Dias, defensor da ex-dirigente do Banco Rural Kátia Rabello, argumentou que não há provas autônomas que demonstrem vínculo estável e permanente com finalidade criminosa entre gestores do Rural e os demais réus no processo. Kátia Rabello foi acusada por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a ex-dirigente do Banco Rural integrava o núcleo financeiro, juntamente com José Augusto Dumond, José Roberto Salgado, Ayanna Tenório e Vinicius Samarane, principais dirigentes dos Banco Rural à época.

*Com informações da Agência Brasil

O julgamento do ‘mensalão’ desta terça-feira 7 foi marcado pelo pronunciamento de defesa de réus ligados a Marcos Valério. Os advogados de Cristiano Paz, sócio de do publicitário, Rogério Tolentino, advogado, Simone Vasconcelos, ex-diretora financeira de empresas dele, e Geiza Dias, funcionária, fizeram a exposição de seus argumentos.

A defesa de Rogério Tolentino foi a mais veemente ao tentar desqualificar a denúncia contra os réus. A acusação, segundo o advogado Paulo Sérgio Abreu, “foi pegando aqui, pegando ali, e chegou num astronômico número de 40 (réus). A impressão é que quando ia sendo feita a denúncia, algum auxiliar da procuradoria começou a tomar nota de quem recebeu dinheiro. Para criar o quadrilhão. Tem um quadrilhão de 40”, depois de dizer que o imbróglio parecia coisa de “novela das oito”.

Já o advogado Leonardo Yarochewsky, defensor da ex-diretora financeira da empresa de publicidade SMP&B Simone Vasconcelos, defendeu que ela figurasse apenas como testemunha no processo, e não como ré. “Simone Vasconcelos deveria figurar como testemunha deste processo porque o depoimento dela foi citado, quando do oferecimento da denúncia, por oito vezes. Nas alegações finais, por 11 vezes a acusação faz referência a Simone Vasconcelos. Isto porque muito do que o acusador estatal [o procurador-geral] sustenta é baseado nas palavras de Simone, que, em todo momento que foi ouvida, traz a mesma versão, com transparência e integridade”, sustentou.

Paulo Sérgio Abreu e Silva também defende a ré Geiza Dias. Ele declarou que a cliente dele era uma “funcionária mequetrefe” e “batedeira de cheque” e que não deveria estar como ré no processo.

Já o advogado José Carlos Dias, defensor da ex-dirigente do Banco Rural Kátia Rabello, argumentou que não há provas autônomas que demonstrem vínculo estável e permanente com finalidade criminosa entre gestores do Rural e os demais réus no processo. Kátia Rabello foi acusada por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta e evasão de divisas. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a ex-dirigente do Banco Rural integrava o núcleo financeiro, juntamente com José Augusto Dumond, José Roberto Salgado, Ayanna Tenório e Vinicius Samarane, principais dirigentes dos Banco Rural à época.

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