Política

Bolsonaro quer nomear filho Eduardo como embaixador nos EUA

Deputado fez 35 anos na quarta-feira 11 – requisito para ser indicado pelo Itamaraty

Eduardo Bolsonaro quase foi alçado à embaixada em Washington. Foto: Paola de Orte/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

Jair Bolsonaro afirmou à imprensa, nesta quinta-feira 11, que pensa em indicar seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para o cargo de embaixador nos Estados Unidos. O cargo está vazio em Washington desde a exoneração do diplomata Sergio Amaral, feita há três meses.

Em entrevista coletiva cedida em Brasília, o presidente disse que o deputado federal fala inglês com fluência, o que seria um ponto positivo. Eduardo acompanhou Bolsonaro à viagens internacionais de destaque, como ao Japão, no G20, e à Casa Branca em março.

“Imagina o filho do Macri [presidente da Argentina] aqui como embaixador da Argentina. Teria tratamento diferenciado. Está no meu radar, sim, e, no meu entender, poderia ser uma pessoa adequada e daria conta em Washington”, complementou Bolsonaro aos jornalistas.

De acordo com as regras previstas no Itamaraty, os embaixadores devem ter ao menos 35 anos. Eduardo completou a idade mínima exigida ontem, na quarta-feira 10 – feito comemorado pelo pai nas redes sociais. Caso o pedido se concretize, o nome de Eduardo deverá passar por aprovação de comissão do Senado após ser indicado pelo Itamaraty.

Eduardo Bolsonaro é presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, e acenou, na manhã desta quinta-feira 11, positivamente às mudanças propostas pelo ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo sobre denominações no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.