Política

Após troca de secretário, Alckmin agora reconhece “dificuldades” na Segurança

Fernando Grella Vieira será novo secretário. Troca ocorre no mesmo dia em que é anunciado aumento de 100% no número de homicídios na cidade.

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O governador de São Paulo Geraldo Alckmin nomeou o ex-procurador-geral de Justiça de São Paulo Fernando Grella Vieira como secretário da Segurança na quarta-feira 21, no lugar de Antonio Ferreira Pinto. No mesmo dia, foram divulgados novos números que mostram o aumento da violência em São Paulo: o número de homicídios dobrou na cidade entre setembro e outubro.

Em meio à onda de violência que assola São Paulo, Alckmin mudou levemente a sua postura lacônica e admitiu alguns problemas. “Reconhecemos as dificuldades que estamos passando e vamos nos empenhar de forma redobrada neste trabalho”, disse ele no palácio dos Bandeirantes.

Ao jornal Folha de S. Paulo alguns policiais reclamaram da escolha de Alckmin. “O governo insiste em colocar [na pasta] pessoas que não são da segurança pública. Será que nós não temos nas polícias gente capaz de gerir a Segurança Pública?”, disse Ricardo Jacob, vice-presidente da Associação dos Oficiais Militares de São Paulo. Major da PM e deputado estadual, Olímpio Gomes disse que não era hora de trocar o comando e que Grella não conhece a estrutura da policia.

Queda por diversos motivos

Vários fatores contribuíram para a queda de Ferreira Pinto. Entre eles, sua falta de diálogo com o governo federal, e em especial o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ferreira Pinto chegou a faltar que Cardozo mentia ao dizer que havia oferecido ajuda ao governador. No início de novembro, os governos federal e de São Paulo anunciaram a criação de uma agência integrada de inteligência para combater a violência no Estado. A decisão foi tomada em reunião entre o Cardozo e Alckmin.

Segundo a Folha de S. Paulo, além desses motivos, a perda de controle de setores da polícia, principalmente a Civil, também teria cooperado para isso. Durante seu mandato, Ferreira Pinto diminuiu os poderes da Policia Civil e gerou descontentamento.

O governador de São Paulo Geraldo Alckmin nomeou o ex-procurador-geral de Justiça de São Paulo Fernando Grella Vieira como secretário da Segurança na quarta-feira 21, no lugar de Antonio Ferreira Pinto. No mesmo dia, foram divulgados novos números que mostram o aumento da violência em São Paulo: o número de homicídios dobrou na cidade entre setembro e outubro.

Em meio à onda de violência que assola São Paulo, Alckmin mudou levemente a sua postura lacônica e admitiu alguns problemas. “Reconhecemos as dificuldades que estamos passando e vamos nos empenhar de forma redobrada neste trabalho”, disse ele no palácio dos Bandeirantes.

Ao jornal Folha de S. Paulo alguns policiais reclamaram da escolha de Alckmin. “O governo insiste em colocar [na pasta] pessoas que não são da segurança pública. Será que nós não temos nas polícias gente capaz de gerir a Segurança Pública?”, disse Ricardo Jacob, vice-presidente da Associação dos Oficiais Militares de São Paulo. Major da PM e deputado estadual, Olímpio Gomes disse que não era hora de trocar o comando e que Grella não conhece a estrutura da policia.

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Vários fatores contribuíram para a queda de Ferreira Pinto. Entre eles, sua falta de diálogo com o governo federal, e em especial o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ferreira Pinto chegou a faltar que Cardozo mentia ao dizer que havia oferecido ajuda ao governador. No início de novembro, os governos federal e de São Paulo anunciaram a criação de uma agência integrada de inteligência para combater a violência no Estado. A decisão foi tomada em reunião entre o Cardozo e Alckmin.

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