Política
Serra oficializa pré-candidatura à prefeitura
Candidato contará com o apoio dos secretários Bruno Covas (Meio Ambiente) e Andrea Matarazzo (Cultura) e disputará as prévias com José Aníbal (Energia) e o deputado federal Ricardo Tripoli
O ex-governador José Serra oficializou na manhã desta segunda-feira 27, pelo seu perfil no Twitter, sua participação nas prévias do PSDB para a prefeitura da cidade de São Paulo. “Hoje comunicarei por escrito à direção do PSDB de São Paulo minha disposição de disputar a prefeitura de SP”, disse.
O fato já havia sido antecipada pelo atual governador de São Paulo Geraldo Alckmin, no domingo 26. Em reunião realizada no Palácio dos Bandeirantes , o governador avisou o secretário estadual José Aníbal (Energia) e deputado Ricardo Tripoli, pré-candidatos do partido, e pediu a eles que permitissem o adiamento das prévias – prevista inicialmente para 4 de março – para que Serra possa se inserir no processo, conforme demonstrou interesse nesta manhã: “sempre fui favorável às prévias para a escolha do candidato a prefeito do PSDB. E delas pretendo agora participar”.
Os dois pré-candidatos concordam com a entrada do ex-governador, mas discordam do adiamento da data. Tripoli argumenta que já assumiu compromissos com seus eleitores. Os pré-candidatos e secretários Bruno Covas (Meio Ambiente) e Andrea Matarazzo (Cultura) já concordaram em desistir da canditatura para apoiar Serra.
Na sexta-feira 24, Serra decidiu que queria entrar na disputa, em reunião com Alckmin e o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. Há pouco tempo, o tucano havia dito que não participaria da disputa. Mas, com a possível aproximação entre o PT e PSD e a ameaça de Fernando Haddad (PT) conquistar a prefeitura da maior cidade do país, Serra sinalizou uma mudança de trajeto.
Em entrevista a CartaCapital na quinta-feira, o cientista político Celso Roma afirmou que, ao entrar na disputa, Serra terá de convencer a população de que cumprirá os quatro anos de mandato e que não usará o cargo como plataforma para concorrer ao governo do estado, como fez em 2006 ou mesmo ao governo federal.
Roma também adiantou que o cancelamento das prévias partidárias geraria um descontentamento nas bases do PSDB. Segundo ele, a consulta serviria como incentivo à filiação e atrairia os filiados para dentro do partido que, desde 1988, vê apenas os líderes tomarem decisões.
A entrada de Serra dificulta os planos do PT para conquistar a prefeitura da maior cidade do país. Isso porque, na avaliação de Roma, o ex-governador terá apoio de Alckmin e Kassab, polarizando as administrações estadual e municipal com a federal.
O ex-governador José Serra oficializou na manhã desta segunda-feira 27, pelo seu perfil no Twitter, sua participação nas prévias do PSDB para a prefeitura da cidade de São Paulo. “Hoje comunicarei por escrito à direção do PSDB de São Paulo minha disposição de disputar a prefeitura de SP”, disse.
O fato já havia sido antecipada pelo atual governador de São Paulo Geraldo Alckmin, no domingo 26. Em reunião realizada no Palácio dos Bandeirantes , o governador avisou o secretário estadual José Aníbal (Energia) e deputado Ricardo Tripoli, pré-candidatos do partido, e pediu a eles que permitissem o adiamento das prévias – prevista inicialmente para 4 de março – para que Serra possa se inserir no processo, conforme demonstrou interesse nesta manhã: “sempre fui favorável às prévias para a escolha do candidato a prefeito do PSDB. E delas pretendo agora participar”.
Os dois pré-candidatos concordam com a entrada do ex-governador, mas discordam do adiamento da data. Tripoli argumenta que já assumiu compromissos com seus eleitores. Os pré-candidatos e secretários Bruno Covas (Meio Ambiente) e Andrea Matarazzo (Cultura) já concordaram em desistir da canditatura para apoiar Serra.
Na sexta-feira 24, Serra decidiu que queria entrar na disputa, em reunião com Alckmin e o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. Há pouco tempo, o tucano havia dito que não participaria da disputa. Mas, com a possível aproximação entre o PT e PSD e a ameaça de Fernando Haddad (PT) conquistar a prefeitura da maior cidade do país, Serra sinalizou uma mudança de trajeto.
Em entrevista a CartaCapital na quinta-feira, o cientista político Celso Roma afirmou que, ao entrar na disputa, Serra terá de convencer a população de que cumprirá os quatro anos de mandato e que não usará o cargo como plataforma para concorrer ao governo do estado, como fez em 2006 ou mesmo ao governo federal.
Roma também adiantou que o cancelamento das prévias partidárias geraria um descontentamento nas bases do PSDB. Segundo ele, a consulta serviria como incentivo à filiação e atrairia os filiados para dentro do partido que, desde 1988, vê apenas os líderes tomarem decisões.
A entrada de Serra dificulta os planos do PT para conquistar a prefeitura da maior cidade do país. Isso porque, na avaliação de Roma, o ex-governador terá apoio de Alckmin e Kassab, polarizando as administrações estadual e municipal com a federal.
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